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Ambev aposta em embalagens retornáveis para driblar semestre fraco

O mercado brasileiro de cerveja, que no ano passado encolheu 2%, ainda terá um cenário difícil no primeiro semestre de 2017, devido ao nível de desemprego ainda alto e ao verão mais chuvoso, que desestimulam o consumo.
Ainda assim, a Ambev pode apresentar desempenho acima da média do setor, graças à estratégia de vender garrafas retornáveis de 300 mililitros, afirma o consultor Douglas Costa. "É uma linha mais complexa de se produzir, mas, ampliando a produção, o custo fica viável para a empresa, e mais difícil para as concorrentes acompanharem em volume produzido", afirmou o especialista.

Ele observou que as principais concorrentes - Grupo Petrópolis, Heineken e Brasil Kirin - não têm conseguido competir com a Ambev nessa categoria, que é vendida principalmente em supermercados, atacarejos e outras redes de autosserviço. "A Petrópolis conseguiu se diferenciar no mercado nos últimos anos com a lata e a "long neck" de Itaipava, muito vendida principalmente para a classe C. Mas como a garrafa retornável da Ambev proporciona um preço mais baixo ao consumidor, a estratégia afeta essas duas linhas da sua principal concorrente", disse Costa. "A Petrópolis e a Brasil Kirin teriam que mudar toda a linha de produção para acompanhar isso e teria um custo alto", acrescentou o consultor.
O analista Carlos Laboy, do HSBC, observou em relatório recente que a estratégia de garrafas retornáveis ainda enfrenta desafios para que a Ambev possa acelerar as vendas da categoria. Ele citou entre os problemas a desorganização nos locais onde são deixados os cascos vazios no varejo, falta de pessoal para fazer a troca das embalagens vazias e a falta de diferenciação das marcas populares, como Brahma, Skol e Antarctica (o engradado leva apenas a marca Ambev).
Luca Cipiccia e João Barrieu, analistas do Goldman Sachs, observam em relatório que a Ambev ainda enfrentará desafios no curto prazo, mas o ano de 2017 será melhor para a companhia, devido à estratégia de retornáveis e outras iniciativas para ampliar as vendas. Os especialistas consideram que a base de comparação mais fraca do ano passado deve ajudar os resultados deste ano. Eles também esperam que a empresa sofra menos neste ano com o impacto do dólar, que elevou expressivamente seus gastos com proteção cambial ('hedge') em 2016. O banco tem recomendação de compra para a Ambev, com preço-alvo de R$ 19.
Na avaliação do analista Pedro Leduc, do J.P. Morgan, a Ambev enfrentou sua pior fase no segundo semestre de 2016 e deve recuperar resultados neste ano. Ele considera que as ações da Ambev já enfraqueceram o bastante no ano passado (queda de 5% ante valorização de quase 39% do Ibovespa), atingindo um valor que já torna a compra do papel rentável no ano. O banco tem recomendação de compra para o ativo, com preço-alvo de R$ 20,50.
Leduc considera ainda que a compra da Brasil Kirin pela Heineken, favorecerá a Ambev no curto prazo, tendo em vista que as rivais levarão alguns meses para fazer a integração das suas operações no Brasil.




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