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Bunge abre portas para acordo ao mencionar consolidação

O CEO da Bunge abriu a possibilidade de fusão e admitiu que os acionistas exigem que sejam avaliadas todas as opções para a empresa, inclusive uma possível venda, em meio a especulações sobre consolidação no mundo do trading de grãos.

A vendedora e processadora de grãos dos EUA é alvo de especulações sobre possíveis acordos no setor há pelo menos 10 meses, período no qual a trading de 200 anos negociou com a Archer-Daniels-Midland e rejeitou uma proposta de fusão da gigante de commodities suíça Glencore.

O CEO da Bunge, Soren Schroder, preferiu não responder a perguntas específicas sobre essas duas possíveis pretendentes durante entrevista concedida na segunda-feira. Mas disse que a empresa precisa melhorar o desempenho após uma série de resultados decepcionantes em meio a condições de trading difíceis.

A Bunge está "muito consciente das responsabilidades, enquanto empresa de capital aberto, de otimizar e maximizar valor para os acionistas, seja como for", disse Schroder, nos bastidores de uma conferência do setor em Scottsdale, no Arizona. "Temos que ter sucesso e temos que estar abertos" a todas as opções.

Em fevereiro, foi noticiado que a Bunge estaria em estágios avançados de negociação para ser adquirida pela ADM, mas o Wall Street Journal publicou no início deste mês que essas negociações estagnaram. A Continental Grain, que investe na Bunge, por sua vez, planeja conversar com a empresa e pressionar por uma venda, disseram pessoas familiarizadas com o assunto. A Continental acredita que a Bunge pode valer pelo menos US$ 90 por ação em uma aquisição, disse uma das pessoas. A Bunge subia 0,6 por cento, para US$ 73,06, às 10h10 em Nova York, o que daria à empresa um valor de mercado de US$ 10,3 bilhões.

A consolidação do setor é necessária, em particular na operação de grãos nos EUA e no esmagamento da soja na América do Sul e na China, disse Schroder. O benefício seria uma "enorme alavancagem operacional para operar mais com os mesmos custos fixos", disse.

O CEO da Glencore, Ivan Glasenberg, disse nesta terça-feira que sua companhia ainda pretende incrementar sua unidade agrícola e que gostaria de comprar empresas com infraestrutura.

A Bunge é a maior esmagadora de soja do mundo e transforma a oleaginosa no farelo de soja que serve de ração animal. As margens do esmagamento aumentaram nas últimas semanas porque as preocupações com a seca geraram significativas revisões para baixo das estimativas para a próxima safra da Argentina. Schroder disse que a situação ajudou a respaldar a tese da Bunge, que tem sede em White Plains, Nova York, de que o mercado de farelo de soja vai melhorar, com aumento também da demanda.

A melhora desses fundamentos, aliada às preocupações a respeito de como lidar com as inquietações antitruste dos órgãos reguladores, pode ter reduzido a velocidade das discussões sobre a fusão com a ADM, disse Heather Jones, analista da Vertical Group, em nota, na semana passada. A Bunge continua sendo um alvo atraente para a ADM, disse ela.

"Está nos fazendo avançar mais rapidamente do que avançaríamos se não fôssemos uma empresa de capital aberto", disse Schroder, sobre a melhora das condições da indústria da soja e do farelo de soja. "Há um bom entendimento de que temos que ter sucesso. Precisamos atender às expectativas."




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