A Cargill registrou lucro de US$ 566 milhões no terceiro trimestre do ano fiscal de 2019, encerrado em 28 de fevereiro. O resultado representa aumento de 14% ante igual período do ano anterior, quando o lucro foi de US$ 495 milhões. Já a receita teve queda de 4%, para US$ 26,9 bilhões.

Nos nove meses até 28 de fevereiro -, a receita total é de US$ 83,5 bilhões. O lucro operacional ajustado no trimestre foi de US$ 604 milhões, 8% a mais do que os US$ 559 milhões de igual período do ano fiscal anterior.

O setor de nutrição animal e proteína foi o que “mais contribuiu para o lucro operacional ajustado”, diz a empresa em comunicado. Segundo a Cargill, “o lucro na proteína norte-americana ultrapassou o de igual período no ano anterior, impulsionado pela contínua demanda interna e externa por carne bovina, bem como pela demanda de consumidores por produtos de ovos”.

O setor de nutrição animal, no entanto, teve resultados abaixo dos de um ano antes. De acordo com a empresa, a redução no lucro foi motivada parcialmente por um surto de peste suína africana na China e em outros países.

Já o resultado do setor de Originação e Processamento reflete um ambiente desafiador com tensões comerciais e outros problemas em cadeias de suprimento, diz a Cargill. “A quase ausência do mercado chinês para os abundantes estoques de soja dos EUA reduziu a rentabilidade.”

A companhia disse ainda que a turbulência comercial e a menor demanda por farelo de soja para ração também afetaram negativamente as operações de esmagamento de soja na China. Por outro lado, as operações do segmento na Europa e na América do Sul tiveram aumento nos lucros – a empresa cita a melhora de originação de milho e soja no Brasil.