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Com dinheiro da Nestlé, Starbucks tem plano ambicioso para China

A Starbucks divulgou um plano ousado para mais que triplicar a receita na China nos próximos cinco anos, em um momento em que outras empresas americanas receiam que as tensões comerciais possam perturbar seus negócios na segunda maior economia do mundo.

A Starbucks planeja resistir às tensões comerciais concentrando-se em sua base de clientes e em seus funcionários chineses, disse o CEO da companhia, Kevin Johnson, em uma entrevista em Xangai na terça-feira. A gigante do café traçou planos para competir com a KFC na corrida para se tornar a rede estrangeira de alimentos que mais cresce na China, abrindo um novo ponto a cada 15 horas até 2022. A companhia pretende ter 6.000 cafeterias no continente até lá, em comparação com uma meta anterior de 5.000 cafeterias até 2021.

"A China tem um longo caminho de oportunidades para a Starbucks", disse Johnson quando a rede iniciou uma conferência de dois dias para investidores em Xangai, a primeira fora dos EUA. "Não podemos controlar o que acontece na situação geopolítica. Não estamos imunes a isso, mas temos uma visão de longo prazo."

O voto de confiança chega em um momento em que 120 companhias e grupos empresariais dos EUA se alinham para se opor ao plano do governo Trump de aplicar tarifas a US$ 50 bilhões em importações chinesas. Uma audiência sobre as tarifas - em que empresas como Best Buy e General Electric, além de grupos do setor, como a Federação Nacional de Varejo, pretendem falar - começou na terça-feira.

A Starbucks está cada vez mais dependente da China, onde não tem rivais próximos, para amparar um crescimento de vendas decepcionante nos EUA e em outros lugares. Um acordo de US$ 7,2 bilhões com a Nestlé no início deste mês dá à gigante do café o dinheiro para tentar alcançar a meta de acelerar a expansão na China, que deve se tornar o maior mercado da Starbucks dentro de uma década.

A empresa com sede em Seattle também espera mais que dobrar seu lucro operacional no país até o ano fiscal de 2022. Cerca de 15 por cento da receita da Starbucks veio dos mercados da China e da região Ásia-Pacífico - cerca de US$ 3,2 bilhões - no ano fiscal de 2017, segundo dados da empresa compilados pela Bloomberg.

Atualmente, a companhia tem 3.300 pontos de venda na China, em comparação com cerca de 12.000 nos EUA, incluindo pontos licenciados. A Yum China Holdings, que se separou da Yum! Brands em 2016, afirmou que tinha 8.112 pontos de venda, incluindo KFC e Pizza Hut, no final de março.

O acordo com a Starbucks, que dá à Nestlé o direito de comercializar produtos Starbucks como grãos e cápsulas, também dará à marca de café de Seattle acesso a um mercado totalmente novo na China. A Nestlé, com sede na Suíça, agora poderá vender produtos de café embalados com a marca Starbucks em supermercados, restaurantes e serviços de catering chineses. Isso é algo inédito para a Starbucks no país.




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