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Grupo J&F acerta a venda da Vigor para mexicana Lala por R$ 5,7 bilhões

O grupo J&F fechou a venda da Vigor para o grupo Lala, do México, por R$ 5,7 bilhões. Segundo fontes a par do assunto, o contrato ainda não foi assinado, mas o negócio é dado como certo. Faltaria apenas a aprovação dos conselhos das companhias envolvidas para que o contrato seja assinado. A expectativa é que isso ocorra dentro dos próximos dias.

A Vigor faturou R$ 5,2 bilhões em 2015, último ano com dados disponíveis, e também é dona das marcas Leco, Faixa Azul, Danúbio e Serrabella, entre outras. Também tem participação de 50% na Itambé, em parceria com a Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais (CCPR). Os assessores do negócio foram o BTG (pelo lado do Lala) e Bradesco BBI e Santander (J&F).

Embora as projeções iniciais dessem conta de um valor de R$ 6 bilhões para a Vigor, fontes de mercado disseram hoje que, em virtude da pressa que os irmãos Batista têm em fechar negócios no momento, o valor de R$ 5,7 bilhões, caso a venda seja mesmo concretizada, deve ser considerado um bom negócio.

Desinvestimentos. A venda é a terceira a ser concretizada pelo J&F. O grupo tem buscado fazer caixa desde que seus controladores e diretores fizeram uma delação premiada, no âmbito da operação Lava Jato e se comprometeram a pagar uma multa de R$ 10,3 bilhões, em 25 anos.

O grupo já vendeu as operações de carne na América do Sul por US$ 300 milhões para o frigorífico Minerva. A Alpargatas também foi negociada por R$ 3,5 bilhões para a Cambuhy Investimentos, a Itaúsa e o fundo Brasil Warrant. Há outros ativos sendo negociados, como a Eldorado Celulose e a fabricante de produtos de higiene e limpeza Flora.

Nova dona

No ano passado, o Lala já havia avaliado a Vigor em R$ 5,4 bilhões, dos quais R$ 1,5 bilhão seriam a participação na Itambé. A companhia bateu rivais de peso, como a francesa Lactalis e a americana Pepsico, na disputa pelo ativo.

Única empresa do setor lácteo com presença em todo o México, o Lala faturou 53,5 bilhões de pesos mexicanos (cerca de US$ 3 bilhões), em 2016. Com 22 fábricas e mais de 34 mil empregados, tem operações no México, Estados Unidos e América Central.

No ano passado, as vendas líquidas do grupo cresceram 11%, depois de aquisições na Nicarágua, na Costa Rica e nos EUA. Neste ano, a expansão foi de 18% no primeiro trimestre, em relação ao mesmo período do ano anterior e outros 16% no segundo trimestre, em igual comparação. Segundo o relatório para investidores da companhia, a alta deveu-se à integração das operações internacionais.

Família negocia

Os irmãos Batista estão negociando pessoalmente a venda de seus ativos. No caso da Alpargatas, por exemplo, o empresário Wesley Batista assumiu diretamente as negociações. Fontes a par do assunto afirmaram que tanto Wesley quando seu irmão, Joesley, continuam a conversar diretamente com os potencias compradores de seus ativos.

Nos próximos dias, investidores farão oferta não vinculante para o frigorífico Moy Park, com sede na Irlanda. As negociações deverão ser concluídas até outubro, de acordo com fontes próximas ao assunto, conforme antecipou o jornal O Estado de São Paulo. Grupos europeus e chineses estão interessados no negócio.

Procurada, o Lala não respondeu ao pedido de entrevista. O J&F informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que “não comenta a venda de ativos além das informações públicas”.




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