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Indústria de mel e própolis espera aumentar receita em até 18% em 2018

Empresa especializada em produtos à base de mel, própolis e extratos vegetais, a Apis Flora espera um crescimento entre 15% e 18% neste ano, um ritmo bem superior ao da economia brasileira. É o que afirma o presidente da companhia, Raul Ferreira, que vê demanda crescente e espera colher resultados dos investimentos em novos produtos.

“Estamos crescendo a dois dígitos há pelo menos seis anos. Temos investido em produtos novos na cadeia de própolis, que é a que tem dado melhores resultados”, explica o executivo.

A Apis Flora iniciou suas atividades no início dos anos 1980, com uma produção apícola e a exploração do extrato de própolis. Ainda nessa época, começou a comercializar misturas de mel com outros extratos vegetais.

Os apiários próprios foram mantidos até 2002, quando a Apis Flora passou a se dedicar apenas à parte industrial, delegando a fornecedores integrados a oferta da matéria-prima. Atualmente, são mais de cem produtos no catálogo entre medicamentos, insumos para a indústria farmacêutica, alimentos e itens de higiene.

Do total, 70% do catálogo é de produtos alimentícios à base de mel. Os itens de higiene pessoal representam outros 25% e os medicamentos 5%. Segundo Ferreira, estão na fila do lançamento pelo menos mais sete itens, todos do segmento de fármacos da empresa. No mercado varejista, as vendas em farmácias, aliás, representam 90% da receita da companhia.

De todo o faturamento, 85% são provenientes do mercado interno e 15% de exportações para pelo menos 15 países, como China, Estados Unidos, Canadá, Japão, Coreia do Sul e Argentina. A expectativa é aumentar essa participação do mercado externo a partir da obtenção de um certificado de produção orgânica.

“A Ásia é um consumidor mais tradicional, mas queremos reduzir essa dependência, aumentando as vendas na Europa e América do Norte. A certificação orgânica é importante para entrara nesses mercados”, diz Ferreira, que vê um ambiente externo “estável”. Ele espera já estar com a produção certificada até o meio do ano, para prospectar mercados no segundo semestre.

Para minimizar riscos, como o da variação cambial, o executivo explica que a empresa opera com 60% a 70% da produção hedgeada. Especialmente com o chamado ACC, Adiantamento sobre Contratos de Câmbio, instrumento usado para financiar operações de exportação em que o contrato de câmbio é feito antes mesmo do exportador receber o pagamento pela mercadoria.

“Quando o risco de baixa do dólar é menor, dá para assumir um certo risco, mas se vemos que o câmbio está no limite, fazemos mais hedge”, explica Ferreira, que tem a expectativa de alta do dólar, pelo menos até o período eleitoral, no mês de outubro.




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