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Marfrig se torna a maior produtora de hambúrguer do mundo

A compra dos ativos da BRF na Argentina e no Brasil fará da Marfrig Global Foods a maior produtora de hambúrguer do mundo, afirmou hoje o CEO da companhia brasileira, Eduardo Miron, em teleconferência com jornalistas. Pelos termos do acordo anunciado na manhã desta sexta-feira, a Marfrig pagará R$ 315 milhões para assumir o controle da Quickfood, líder em hambúrgueres na Argentina, e da fábrica de hambúrguer da dona das marcas Sadia e Perdigão em Várzea Grande (MT)

Com as aquisições, a capacidade anual de produção de hambúrguer da Marfrig deve quase dobrar, das atuais 124 mil toneladas para mais de 230 mil, de acordo com Miron. Com o negócio, a Marfrig passará a produzir hambúrguer no Brasil e na Argentina. Antes, a companhia só contava com fábricas de hambúrguer nos Estados Unidos e no Uruguai.

Na prática, a Marfrig deve começar a operar os ativos que hoje pertencem à BRF em janeiro de 2019. A partir da fábrica de Várzea Grande, a empresa pretende impulsionar as vendas de hambúrguer para grandes redes de restaurantes, acrescentou Miron. O Valor apurou que a empresa já está em negociações para fornecer ao McDonald's e ao Burger King em 2019.

Essa possibilidade só foi aberta em razão do vencimento, em setembro, do contrato de não competição que a Marfrig tinha com a JBS. O contrato foi firmado quando a Marfrig vendeu a Seara à concorrente.

Para a Marfrig, produzir hambúrguer será positivo de duas formas. Além de vender para o food service, que oferece maior rentabilidade, a empresa também dará um passo para equacionar um corriqueiro desafio dos frigoríficos no Brasil: o escoamento dos cortes do dianteiro bovino. Normalmente, as vendas dos cortes traseiro são mais relevantes.

Além disso, a reestreia da Marfrig no mercado brasileiro de hambúrgueres será com um "cliente cativo", enfatizou Miguel Gularte, executivo responsável pelas operações de carne bovina da empresa na América do Sul. "Um cliente cativo facilita a execução do negócio".

Paralelamente, a Marfrig já estava construindo uma fábrica de hambúrguer em Bataguassu (MS), município onde a empresa também tem um abatedouro de bovinos. De acordo com Gularte, ainda não está definido se a empresa transferirá as linhas de produção de Várzea Grande para a nova fábrica, que deve ficar pronta até o fim do segundo semestre de 2019.

"Essa é a adequação que estamos discutindo", disse ele. Em Várzea Grande, o espaço é compartilhado com a concorrente Minerva, que possui um abatedouro de bovinos no mesmo site, e com a BRF. Os custos gerais são rateados, afirmou, Do ponto de vista financeiro, a aquisição terá impacto limitado no índice de alavancagem (relação entre dívida líquida e Ebitda) da Marfrig, de acordo com Miron. "É uma operação considerada não material. O impacto de alavancagem é muito pequeno", disse, comparando o valor da aquisição (cerca de R$ 315 milhões) com o Ebitda anual de quase R$ 4 bilhões da Marfrig.

Segundo ele, a empresa ainda não definiu como fará o pagamento da aquisição, mas parte poderá ser realizada com a utilização do caixa da empresa. Na semana passada, a Marfrig reforçou o caixa, com a conclusão da venda da americana Keystone por US$ 2,2 bilhões.




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