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Melhoram os resultados da Marfrig

A Marfrig Global Foods, segunda maior empresa de carne bovina do mundo, começou a colher os frutos da revisão estratégica feita este ano, com a compra do frigorífico americano National Beef e a venda (quase concluída) da subsidiária Keystone à Tyson Foods. No terceiro trimestre, o primeiro no qual os resultados da National Beef foram consolidados, a Marfrig registrou expressivos aumentos das receitas e do resultado operacional, gerando mais de R$ 270 milhões em caixa livre.

O resultado líquido, no entanto, ainda ficou no vermelho devido ao custo elevado do empréstimo-ponte de US$ 900 milhões feito este ano para a aquisição da americana e ao efeito (sem impacto sobre o caixa) da valorização do dólar sobre o valor em reais das dívidas da companhia. Diante disso, a Marfrig teve prejuízo líquido de R$ 126 milhões no terceiro trimestre, considerando as operações continuadas (sem a Keystone). Na comparação com o mesmo período do ano passado, o prejuízo líquido foi 28% menor.

Mas essa perda representa apenas uma fotografia. Assim que receber os recursos da venda da Keystone, a Marfrig se livrará dos pesados custos do empréstimo feito para adquirir a National Beef, disse o CEO da empresa brasileira, Eduardo Miron, ao Valor. No terceiro trimestre, o empréstimo custou R$ 90 milhões. A expectativa da Marfrig é que a venda da Keystone, um negócio de US$ 2,4 bilhões, seja concluída ainda este ano. Ontem, a companhia obteve o aval do órgão antitruste da China para vender a Keystone, e agora só resta o aprovação da Coreia do Sul. Com a conclusão da transação, a Marfrig espera ficar pronta para lucrar.

Diante da perspectiva favorável permitida pela venda da Keystone e a consequente redução do endividamento – considerando a venda, o índice de alavancagem da empresa cai para 2,57 vezes -, a Marfrig reforçou os investimentos no mercado brasileiro. Com o vencimento, em setembro, do contrato de não competição que firmou com a JBS por ocasião da venda da Seara, em 2013, a Marfrig iniciou a construção de uma fábrica de hambúrguer na cidade de Bataguassu (MS), onde conta com um abatedouro.

Ao todo, a Marfrig investirá R$ 90 milhões, segundo Miron. A unidade, com capacidade para produzir 20 mil toneladas por ano, entrará em operação em 2019 e recolocará a Marfrig na competição com JBS e BRF para fornecer a redes de restaurantes. A nova fábrica reforçará a estratégia da Marfrig para avançar no food service, segmento que rende margens melhores. Nos Estados Unidos, lembrou o executivo, a Marfrig decidiu permanecer com a fábrica de hambúrguer que pertencia à Keystone. Com capacidade para 90 mil toneladas anuais, é uma das maiores fábricas do mundo e fornece ao McDonald’s.

Na operação primária, de produção de carne bovina, a Marfrig atravessa um cenário positivo nos no Brasil e nos EUA, mercado agora responsável por mais de 50% da receita da empresa e cuja demanda está aquecida. “Temos a questão do ciclo do gado, que está gerando seus frutos”, afirmou. No ano passado, a Marfrig aumentou a capacidade de abate no Brasil em 75%, buscando aproveitar a maior oferta de bovinos.

Além disso, o dólar mais forte ao longo do terceiro trimestre impulsionou a receita líquida da Marfrig. Atualmente, cerca de 90% das vendas da empresa são dolarizadas – tanto via National Beef quanto por meio das exportações. Nesse cenário, a receita líquida a Marfrig atingiu R$ 11,1 bilhões no terceiro trimestre. Se comparado aos resultado somados da National Beef em igual período do ano passado com os da área de bovinos da Marfrig, o crescimento da receita foi de 21%.

Também favorecido pelo dólar, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado alcançou R$ 1,1 bilhão, incremento de 23% na comparação anual. Com isso, a margem Ebitda ajustada registrou um leve avanço de 0,1 ponto, para 9,7%. Na entrevista ao Valor, Miron comemorou os resultados. “Acho que entregamos a melhora que havíamos prometido”, disse o CEO da Marfrig.




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