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Uma nova consciência e oportunidade para o crescimento da indústria

A palavra saudabilidade vem se tornando cada vez mais popular no vocabulário do brasileiro e, aos poucos, é possível notar o reflexo disso em novos hábitos de consumo e de estilo de vida. No caso da alimentação, produtos com foco na suplementação nutricional e alimentos considerados ''superfood' – que podem ser usados como tratamento estético, de dentro para fora –, vêm ganhando força. Estamos caminhando para uma alimentação consciente, em que na escolha de um produto é levado em conta não só o objeto de compra, mas também a cadeia responsável na produção dele.
E nessa nova consciência, as marcas devem se fazer presentes na comunicação com o cliente. É necessário levar o conhecimento ao consumidor sobre os benefícios, mitos e verdades a respeito de exclusões de alguns alimentos e inclusões de suplementos. As marcas precisam educar seus clientes e, antes disso, a indústria precisa trabalhar no desenvolvimento de novas tecnologias e inovação em seu portfólio, assim como adaptações em suas fórmulas atuais, para que possa atender os desejos do novo consumidor.
Os produtos sem glúten e sem lactose têm sido um dos principais focos dos novos lançamentos, alcançando bastante aderência entre os consumidores. O curioso é que poucos brasileiros associam esses alimentos como soluções para pessoas que tenham algum tipo de alergia, o que leva à conclusão que, em boa parte dos casos, optar por produtos dessas categorias significa a busca por um hábito de alimentação saudável. Esse fator ainda indica um grande potencial de expansão de mercado.
Explorar alternativas saudáveis sem comprometer o sabor é o desafio da indústria. Pois apesar de saudabilidade ser um fator importante, o gosto é essencial, e os esforços devem ser em encontrar uma mescla entre produtos saudáveis e saborosos. Por exemplo, a stévia é conhecida por ser um adoçante natural, mas muitas pessoas deixam de consumir o produto por "deixar um gosto ruim" na boca.
O fator sabor também é um grande desafio entre os produtos veganos. O estilo de vida já representa aproximadamente 8% da população e vem ganhando novos adeptos a cada ano. No entanto, o paladar de muitos ainda não está habituado à total ausência de produtos de origem animal, obrigando a indústria a encontrar soluções saborosas dentro das restrições da categoria.
De olho nesse filão do mercado, as empresas vêm investindo pesado na exploração de variedades de proteína de origem vegetal. As novidades, que num primeiro momento podem parecer até estranhas, como queijo parmesão feito com óleo de coco, se mostram um sucesso de público, contribuindo para a expansão da popularidade do veganismo.
Atletas e pessoas com estilo de vida mais ativo vêm buscando cada vez mais alimentos ricos em fibras e proteínas, substâncias destacadas por serem uma rica fonte de energia. É o que indica a pesquisa Health Trend, ministrada pela Mintel e pela GNPD em 2016. Segundo o levantamento, 38% dos entrevistados declaram ter interesse em produtos que dão "mais energia".
Além das tradicionais bebidas energéticas e da proteína isolada do leite, uma enorme variedade de alimentos enriquecidos com nutrientes naturais vem surgindo no mercado (os chamados alimentos funcionais), tornando-se uma opção a todos que desejam mais saúde nos produtos industrializados.
Outro ponto interessante levantado pela pesquisa da Mintel é a da quantidade de entrevistados que buscam alimentos que propiciem melhoras na agilidade mental: 34%. Os dados, portanto, mostram um importante filão de mercado a ser desbravado pela indústria e dão uma noção do peso que o consumidor brasileiro dá à alimentação no que diz respeito à adoção de um estilo de vida mais saudável.
A pesquisa indica que as mulheres buscam produtos com vitaminas e minerais necessárias para os diferentes momentos de suas vidas. O período menstrual, a gravidez, a menopausa e outros requerem reposição de vitaminas e minerais para que a pessoa mantenha uma vida saudável, abrindo espaço para que a indústria alimentícia desenvolva alimentos ricos com esses nutrientes.
Das mulheres entrevistadas, 75% concordam que "ser saudável é comer de tudo, só que em pouca quantidade", em comparação a 68% dos homens. Dessa forma, vemos que tamanhos menores ajudam as mulheres a manter uma alimentação saudável, independente da categoria de produtos que consumam. Produtos que são vistos como indulgentes têm a oportunidade de expandir o seu consumo entre o público feminino por meio da redução do volume em opções single portion.
O levantamento indica que os homens preferem fazer mais exercícios e comer de tudo a ter que fazer só regime sem exercícios, como é a escolha de algumas mulheres. Já que os homens optam pelo exercício físico como parte de uma vida saudável, as marcas podem oferecer produtos voltados para esse público com benefícios relevantes para eles na hora de se exercitar. Eles também enxergam a proteína como maior fonte das necessidades buscadas.
O mercado de produtos naturais deve continuar a crescer de maneira gradual no Brasil. É esperado um número maior de lançamentos nesta linha produtos assim como novos modos de produção que garantam o engajamento de toda a cadeia. Também começa a se instalar uma consciência que segue a linha slow food.
Os consumidores estão em busca de alternativas mais saudáveis e uma melhor qualidade de vida. Para tanto, precisam do apoio das marcas, assim como as indústrias precisam do apoio do governo, em relação às normas regulatórias. E como ponto crucial a economia, que é responsável pelo atraso do crescimento. A aceleração da mesma é esperada por ambos, pois tanto consumidor e produtor são impactados pelas barreiras de produção e o acesso ao consumo de alimentos saudáveis, vitaminas e minerais no Brasil.



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