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Empresas médias de café investem para se diferenciar

Ana Carolina Soares de Carvalho, da Utam: em busca de inovações para crescer

Diante de um mercado com concorrência cada vez mais acirrada – sobretudo por causa do avanço de grandes empresas -, as companhias médias de café do país, que têm atuação mais regional, apostam em serviços e inovações para continuar a crescer. Isso também tem permitido que resistam ao assédio das grandes, que nos últimos anos têm mirado marcas regionais para ampliar ainda mais sua participação de mercado.

Primeira a entrar em cápsulas de café compatíveis com as máquinas Nespresso no Brasil, o Grupo Utam, de Ribeirão Preto (SP), está ampliando sua linha de produtos nesse segmento, que registra crescimentos relevantes no país, ainda que em patamares inferiores aos vistos no início desta década, quando havia menos empresas atuando na área.

"Estamos sempre buscando inovações para continuar crescendo", afirma Ana Carolina Soares de Carvalho, diretora da Utam, que admite que a empresa já foi sondada para eventual venda. A Utam tem em seu portfólio de cápsulas 10 blends, sendo quatro deles chamados mono-origens, isto é, de cafés provenientes de apenas uma região do mundo.

Neste ano, segundo a diretora, as mono-origens passarão a ter cápsulas de alumínio, que são 15% a 20% mais caras, mas cujo material é mais facilmente reciclado. As cápsulas e os cafés gourmets em grãos têm ganhado relevância para a Utam, apesar de a maior parte de seu faturamento (entre 85% e 88%) vir do café torrado e moído tradicional.

No ano passado, a Utam comercializou 1,8 milhão de cápsulas, alta de 22% sobre as 1,5 milhão de 2016. Para este ano, com o lançamento das cápsulas mono-origens de alumínio, a empresa espera elevar as vendas do produto em 20%, diz Ana Carolina. As vendas de cafés em grãos, que representavam, 2,2% da receita em 2016, passaram a responder por 5,8% do faturamento em 2017.

Além das novas cápsulas, a empresa aposta num sistema que está sendo chamado de Utam Prima, que prevê o aluguel para o food service de máquina profissional de café compatível com as cápsulas comercializadas pela Utam. O equipamento, com origem chinesa e tecnologia italiana, permite o uso das cápsulas utilizadas nas cafeteiras domésticas. Para os clientes que adotarem o sistema, a Utam oferece cápsulas em embalagens com mais unidades que as comercializadas no varejo.

Outras empresas com perfil semelhante também já vinham apostando nos serviços para manter a relevância e continuar a crescer diante do cenário de certa estabilidade no consumo de cafés tradicionais e da maior concorrência.

A Café Morro Grande, 18º no ranking da Abic, trabalha com aluguel ou venda de máquinas de café espresso da Saeco para lanchonetes e restaurantes desde o fim dos anos 1990. No caso do aluguel, a empresa também fornece os grãos que serão moídos. "Em função do nosso tamanho, não podemos nos dar ao luxo de ficar de fora de nenhum segmento", diz Sidney Fernandes, gerente comercial da empresa.

Não estar fora de nenhum segmento inclui, nesse caso, ter toda a linha de cafés torrado e moído, café expresso gourmet, cápsulas e solúvel. Além disso, a Morro Grande tem um portfólio de marcas variado. "Temos diversas marcas para nos posicionarmos em relação a determinados concorrentes", afirma. Para Fernandes, essa diversidade contribui para que a empresa fique menos vulnerável a eventual oferta de compra.




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