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O futuro chegou nas embalagens da indústria alimentícia

O futuro já chegou nas embalagens da indústria alimentícia: refrescos que esfriam sozinhos, um aplicativo que ajuda a não exagerar nas calorias e uma embalagem que avisa se o estado da lasanha que está há dois meses no freezer continua perfeito ou se é melhor nem sequer abri-la. “O progresso consiste em se renovar”, dizia o filósofo e escritor Miguel de Unamuno no fim do século XIX. E ele estava certo. É evidente que nenhum negócio consegue sobreviver se não incluir a inovação como uma de suas principais estratégias e com a indústria alimentícia não poderia ser diferente. Conheça, a seguir, algumas ideias desenvolvidas por esse setor em que a imaginação surge como protagonista.

Refrescos que esfriam sem ir à geladeira. Isso é possível graças às embalagens ativas. Segundo o Centro Tecnológico Ainia, “elas não só contêm o alimento, mas também lhe acrescentam melhorias e ajudam a prolongar a sua vida”. Essas embalagens fazem isso absorvendo substâncias que possam estragá-lo ou emitindo outras que favorecem sua conservação. No Japão, por exemplo, utiliza-se um papel-filme com antioxidantes para embalar o doce e mantê-lo por mais tempo em perfeito estado. Também são consideradas ativas as embalagens autoaquecidas e as autoresfriadas, que, a partir de reações exodérmicas ou endodérmicas, permitem que consigamos consumir produtos quentes (sopa, café ou chocolate) ou frios (suco, cerveja, etc.) em qualquer lugar. Curiosamente, as embalagens autoresfriadas têm como base um princípio milenar, o da moringa, em que se conserva o frescor da água mediante sua evaporação controlada.

Celular, seu melhor aliado na ida ao supermercado. Um aplicativo no seu smartphone o alertará sobre se você está tomando ou não boas decisões. Esse app, idealizado pelo programa Smartexfood, uma plataforma experimental da União Europeia dedicada à divulgação inteligente de informações sobre produtos, apresenta ao consumidor dados nutricionais detalhados sobre os produtos que ele vai colocando em seu carrinho, assim como as possíveis alternativas pelas quais ele poderia se interessar para compor uma dieta mais completa e equilibrada. Como se não bastasse, também reúne opiniões de outros consumidores a respeito dos produtos que estão comprando. O objetivo desse projeto, criado pela empresa Alimerka, pelo Centro Tecnológico Ainia, pelas empresas de software CreativIT e Intermark e pelo Instituto de Inteligência Artificial, é proporcionar um tratamento bastante personalizado ao consumidor, considerando se se trata de uma pessoa sozinha, um casal ou uma família, se precisa de uma dieta especial (celíacos, diabéticos ou hipertensos), a região onde vive, entre outros itens.

Muito além de informar a data de validade. De acordo com um relatório feito por engenheiros agrícolas e bioquímicos da Universidade Autônoma Indígena do México, as embalagens inteligentes “monitoram a qualidade dos produtos” e visam a fazer com que o consumidor acerte ao escolher a sua compra não apenas porque o conteúdo nutricional do alimento corresponde ao que ele procura (para isso os rótulos tradicionais seriam suficientes), mas também porque os indicadores de qualidade e de estado do produto contidos na embalagem o informem que aquilo que está adquirindo traz em si as maiores garantias de qualidade e segurança. Há vários tipos de embalagens inteligentes: com indicadores de umidade que mudam de cor quando o produto ultrapassou um determinado nível e pode ter estragado; com etiquetas que mudam de cor quando a cadeia do frio é rompida ou quando o produto já está a um tempo excessivo à espera de ser consumido; com indicadores de oxigênio, que avisam sobre a entrada de ar na embalagem… Com o tempo, segundo os especialistas, é bem provável que os atuais códigos de barras sejam substituídos por esses indicadores.

Coma o que recomenda a fruteira. Na mesma linha que as embalagens anteriores, Jagjit Chodha, estudante de design da Universidade Brunel, de Londres (Inglaterra), criou uma tigela para alertar os usuários que o produto que contém está começando a estragar. O recipiente é equipado com um sensor que detecta o aumento de etileno, um composto que a fruta libera quando amadurece. O propósito? Diminuir a quantidade de alimentos (e de dinheiro) desperdiçada a cada ano nos países desenvolvidos e reduzir o tamanho dos aterros, criando assim um ambiente mais saudável para todos. A ideia foi publicada no portal Mashable em 2013.

Essas inovações, além de tentar facilitar nossa vida, são premiadas. Muitas empresas e organismos públicos lançam concursos para recompensar as melhores ideias nesse domínio. Na Espanha, o Ministério da Agricultura e do Meio Ambiente organiza anualmente os Prêmios Alimentos da Espanha para promover “o respeito ao meio ambiente, o incremento do desenvolvimento rural e dos recursos locais, as tarefas de inovação e investimento tecnológico e as estratégias de comercialização e promoção”. O investimento em P&D também é premiado pela iniciativa privada: empresas como a Nestlé, com seu prêmio homônimo; o Carrefour, que concede os Prêmios de Inovação, ou o “Produto do Ano” do Grande Prêmio de Inovação, realizado em mais de 80 países por um consórcio de empresas de alimentação, promovem a criatividade no setor de alimentos, sem a qual estaríamos sempre no passado.




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