Foi realizada no começo da semana passada mais uma rodada de negociação entre representantes do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Carnes e Derivados, Indústrias de Alimentação e Afins de Capinzal (SINDICADEZAL), demais sindicatos ligados a FETIAESC e membros da empresa BRF onde foi tratado sobre a negociação salarial. A reunião ocorreu em Videira.

Na oportunidade foram apresentadas as propostas de revisão do rol das cláusulas, discutidas nos encontros anteriores e que não terminaram com acordo. Na primeira reunião os sindicatos reivindicaram a reposição da inflação (1,76%) mais ganho real de 3%. A empresa ofertou 1,2% com correção das cláusulas econômicas.

Após amplo debate os sindicalistas acabaram fechando o acordo pelo reajuste de 1,76%, retroativo ao mês de junho de 2018. O piso salarial inicial de R$ 1.168,00 e de efetivação, após três meses de R$ 1.250,00.

O ticket alimentação se manteve em R$ 160; insalubridade na base de cálculo do salário mínimo (R$ 954); 4 kits de produtos BRF no valor de R$ 50 e auxílio escolar que passou de R$ 430 para R$ 438. Foi mantido o adicional mensal de 3% do quinquênio, em 5, 10, 15 e 20 anos. Esse é um benefício do trabalhador que está na empresa a mais de cinco anos ininterruptos, sendo que o reajuste ocorre a cada cinco anos trabalhados, com teto de R$ 1.832,00. O auxílio creche se manteve o mesmo da clausula do acordo anterior de R$ 116,80.

Novo mercado

O presidente do SINDICADEZAL, Ludovino Soccol, confirmou ao jornalismo da Rádio Capinzal que após algumas adequações na planta de Capinzal, a empresa iniciou na semana passada a produção que será exportada para os países dos Emirados Árabes. Com a abertura do novo mercado garantirá maior tranquilidade e apesar de recentes demissões a empresa abriu no começo da última semana 80 vagas.