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Nestlé troca canudo plástico no Brasil

A Nestlé anuncia nesta terça-feira um conjunto de ações para reduzir a quantidade de plástico nas embalagens de seus produtos no Brasil. A companhia prevê retirar 100% dos canudos plásticos de seu portfólio até 2025. Neste ano, as ações começam a ser feitas com a marca Nescau, uma das principais da gigante suíça na categoria de bebidas. A companhia prevê retirar 100% dos canudos plásticos de seu portfólio até 2025. Neste ano, as ações começam a ser feitas com a marca Nescau, uma das principais da gigante suíça na categoria de bebidas.

A companhia vai substituir os canudos plásticos do Nescau Prontinho por versões de papel biodegradável. Fabiana Fairbanks, diretora de bebidas da Nestlé Brasil, disse que o restante da embalagem é reciclável. Ela prevê retirar do mercado aproximadamente 4 milhões de canudos plásticos no primeiro ano do projeto.

As embalagens com canudos de papel chegam ao varejo na próxima semana. "A ideia é fazer uma transição, com a substituição crescente dos canudos plásticos pelos de papel", disse Fabiana.

Os canudos são importados, mas a Nestlé trabalha com fornecedores brasileiros para ter produção local desses itens, disse a executiva. "Hoje, mesmo globalmente, há pouca oferta de canudos biodegradáveis. Estamos trabalhando para buscar uma solução que permita fazer a substituição o mais rápido possível", afirmou. Sem citar números, a executiva disse que o custo dos canudos de papel é mais alto, mas a Nestlé não vai repassar o valor para os consumidores neste momento.

Como parte das ações, a companhia vai lançar uma campanha para incentivar os consumidores a colocar canudos plásticos dentro da embalagem após o consumo. Dessa forma, os canudos não ficam soltos no lixo e têm menos chance de parar em rios e mares e ser ingeridos por animais. A comunicação será impressa nas embalagens que tenham canudos de plástico.

A multinacional lança ainda no país uma plataforma de inovação aberta. Criada na Suíça em 2016, é chamada de Henri, em homenagem ao fundador da empresa Henri Nestlé. Por ela, empreendedores do mundo todo podem sugerir inovações para resolver problemas globais do setor alimentício. Os temas, ou desafios, são propostos pela Nestlé.

No Brasil, o primeiro desafio será repensar o papel dos canudos plásticos, sem prejudicar a experiência de consumo. As sugestões podem ser feitas entre hoje e 7 de abril. A Nestlé selecionará cinco projetos, que serão desenvolvidos. Os melhores concorrerão a um prêmio de US$ 50 mil, que será usado na implementação do projeto-piloto.

A Nestlé também está fazendo uma parceira com o Projeto Tamar, ONG socioambiental que atua na preservação das tartarugas-marinhas ameaçadas de extinção. A empresa vai oferecer apoio financeiro às iniciativas já existentes do Tamar e trabalhar em conjunto em novas campanhas de conscientização e preservação do ambiente.

O investimento total nos projetos é de aproximadamente R$ 10 milhões. Essas ações fazem parte do plano global da Nestlé de chegar a 2025 com 100% das embalagens feitas de materiais reciclados ou reutilizáveis. Atualmente, no Brasil, esse índice está em 87%.

Fabiana disse que a empresa escolheu a marca Nescau por sua liderança na categoria de achocolatados prontos para beber. Segundo dados da Nielsen citados pela empresa, a marca tem 58% de participação nesse mercado.

A consultoria Euromonitor International estima que o mercado de bebidas lácteas saborizadas - que inclui os achocolatados prontos - movimentou R$ 3,77 bilhões no Brasil em 2018, um aumento de 2,5% sobre o ano anterior. Para 2019, a previsão é que o faturamento fique praticamente estável, com variação de 0,4%. A Nestlé lidera a categoria, com 28,4%; seguida por Pepsico (dona do Toddynho), com 19,2%; e pelo grupo Lactalis (dono do Choco Milk Batavo), com 9,2%.

A Coca-Cola Brasil, que também adota canudos de plástico para sucos da marca Del Valle Kapo, informou que "trabalha em parceria com seus fornecedores e está evoluindo nos estudos para substituição dos canudos plásticos de suas embalagens". Procurada, a Pepsico não se manifestou sobre o tema.

A troca de canudos não é a única preocupação da Nestlé. Fabiana observou que a marca Nescau evoluiu nos últimos anos. Em 2015, ganhou uma versão com 33% menos açúcares. Em 2018, passou a ter uma linha sem açúcar e sem adoçantes, adoçada com extrato de cereais. Sem citar números, Fabiana disse que a Nestlé espera crescer com o negócio de bebidas neste ano.

Nos nove primeiros meses de 2018, as vendas globais de bebidas lácteas e sorvetes da companhia (onde o Nescau se situa) somaram 9,76 bilhões de francos suíços (US$ 9,79 bilhões), uma queda de 1,2% em comparação com o mesmo intervalo de 2017. Excluindo a variação cambial, houve aumento de 1,6%. A área respondeu por 14,7% da receita total da Nestlé. A empresa não divulga números específicos sobre o Brasil e informou apenas que as vendas no país voltaram a crescer no terceiro trimestre de 2018.




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