Page 10 - Aditivos | Ingredientes Ed. 157
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 MERCADO, EMPRESAS & CIA OMS DIVULGA METAS PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL Comidas de verdade são alimentos ricos em vitaminas e mine- rais, sem aditivos químicos e não processados. Mas, com a correria diária, muitos acabam esquecendo da importância de alimentar-se corretamente e optam por buscar alimentos pouco saudáveis, que contribuem para o desenvolvimento de doenças graves, entre elas, a obesidade e o câncer. Pensando nisso, a Organização Mundial da Saú- de (OMS) divulgou uma lista com cinco metas para uma dieta mais saudável e com benefícios à saúde. A organização pretende, com isso, traçar estratégias de alimentação e nutrição que devem ser consideradas elementos primordiais para o combate de infecções e doenças graves que atingem populações a nível global, como obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes e câncer. Uma das metas é comer alimentos variados. Com exceção do leite materno a bebês, nenhum alimento realmente apresenta todos os nutrientes necessários para o melhor funcionamento do organismo. Por isso, a OMS recomenda que, para manter o organismo saudável e forte, é preciso ingerir uma grande variedade de alimentos nutritivos e frescos.A entidade aconselha combinar, por exemplo, milho, arroz, batata, inhame, mandioca, legumes, vegetais, frutas e alimentos provenientes de fontes animais (carne, peixe, ovos e leite) para uma dieta mais equilibrada. Outra meta é reduzir o sal e o açúcar. O sal pode elevar a pressão arterial, resultando em hipertensão, quando consumido em grandes quantidades. Consequentemente, aparecem doenças cardiovasculares - incluindo AVC e infartos, com riscos sérios relacionados à morte.A OMS recomenda uma colher de chá por dia de sal (cerca de 5g); porém, estudos revelam que açúcar.Ao diminuir o consumo de açúcar, além de prevenir doenças relacionadas ao coração, também diminui-se o risco de diabetes e obesidade.As recomendações da OMS são limitar a quantidade de sal e condimentos com muito sódio ao cozinhar, como molho de soja e molho de peixe; evitar alimentos ricos em sal e açúcares, como refrigerantes e lanches de fast food; e escolher frutas no lugar de bolachas, bolos e chocolates. Moderar o consumo de gorduras e óleos é outra meta da OMS. De acordo com a organização, o alto consumo de gordura (saturada e/ou trans) eleva o risco de doenças cardíacas e derrames. Recomenda-se a diminuição do consumo de carnes vermelhas e produtos lácteos - principais fontes de gordura saturada - e de alimentos processados para redução da gordura trans, encontrados especialmente em óleos. A OMS aconselha o uso óleos vegetais não saturados, como azeite, óleo de soja, girassol ou de milho, ao invés de manteiga, coco, óleo de palma e banha; escolher carne branca, como frango e peixe; reduzir a quantidade de carnes processadas; optar por versões de baixo teor de gordura; e evitar frituras. Outra meta é abusar de frutas e legumes. Fontes de vitaminas, minerais, fibras alimentares, proteínas e antioxidantes, as frutas e os legumes são essenciais para uma dieta saudável.Além de reduzir as chances de diabetes, doenças cardíacas e derrame, pessoas com dietas ricas nesses alimentos também previnem os mais diferentes tipos de câncer. A amamentação para bebês e crianças pequenas é também uma das metas da OMS. Crianças amamentadas com leite materno apresentam melhor resistência contra doenças comuns na infância, como infecções respiratórias,  a maioria das pessoas consome diariamente o dobro disso. Vale lembrar que muitos alimentos processados e até mesmo bebidas já contêm um nível elevado de sal; por isso, a adição extra deste elemento torna-se bastante perigosa. O mesmo acontece com o de ouvido e diarreia. De acordo com a OMS, bebês que foram amamentados têm menos propensão a terem obesidade ou excesso de peso na fase adulta, além de terem melhor resistência a diabetes e doenças cardiovasculares.  10  ADITIVOS | INGREDIENTES 


































































































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