A busca por alimentos saborosos com baixo teor de açúcar tem sido um desafio para a indústria alimentícia em todas as categorias. Mas os fabricantes de ingredientes estão alcançando um equilíbrio ideal com uma linha saborosa de substitutos naturais e botânicos do açúcar.

O sabor continua sendo um dos principais obstáculos a superar, seguido pelo desempenho em formulações. A maioria das alternativas de baixa ou nenhuma caloria ainda não consegue

igualar a funcionalidade e o sabor complexo da sacarose, que é composta por glicose e frutose.

A simples redução ou eliminação do açúcar não é uma solução realista; é necessário uma mudança de paradigma que vá além dos rótulos. O desafio para os formuladores de produtos é atender a demanda por produtos com menos açúcar, tornando-os indistinguíveis dos produtos repletos de açúcar.

O açúcar desempenha papel multifacetado nos alimentos, influenciando o sabor, a textura e a conservação, o que torna a sua redução ainda mais desafiadora, pois cada aplicação requer uma abordagem única para manter suas características funcionais e sensoriais.

A substituição do açúcar por adoçantes botânicos naturais, como estévia e fruta do monge, está se tornando mais comum. Além disso, a substituição por açúcares naturais não refinados, como açúcar de coco, açúcar de tâmara e açúcar mascavo indiano, é uma alternativa saudável.

Outra categoria em ascensão é a dos açúcares raros, como a alulose e a tagatose, que ocorrem naturalmente em pequenas quantidades na natureza. Esses açúcares oferecem menos calorias e são alternativas atraentes à sacarose. A alulose, por exemplo, tem se mostrado promissora devido ao seu sabor semelhante à sacarose e ao baixo teor calórico.

Estratégias bem-sucedidas para reduzir o açúcar envolvem a combinação de perfis sensoriais com benefícios fisiológicos, e os adoçantes derivados de fontes botânicas estão se destacando nesse esforço.