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Bem Brasil anuncia investimentos na ampliação da capacidade produtiva

A Bem Brasil, fabricante de batatas pré-fritas congeladas, troca de presidente no momento em que realiza um investimento de R$ 700 milhões na ampliação da capacidade produtiva. Dênio de Oliveira, diretor-administrativo financeiro da Bem Brasil desde 2019, assume o comando da empresa no lugar de seu fundador, João Emílio Rocheto, que vai para o conselho de acionistas.

A empresa começou a transformação em 2019, passando de empresa limitada a sociedade anônima e adotou regras mais rígidas de governança. Nessa época, começou a profissionalizar a gestão, com a contratação de Oliveira para a área financeira. O executivo vinha de uma experiência de quase 10 anos na Forno de Minas, empresa que desde 2018 tem 49% do seu capital nas mãos da McCain, líder mundial em batatas congeladas. “Estamos planejando essa transição com cuidado há seis meses”, disse Oliveira, que tem como principal desafio manter um ritmo acelerado de crescimento da empresa em meio a uma competição acirrada.

A Bem Brasil concorre com grupos como BRF, JBS, Minerva e a canadense McCain. De 2017 a 2019, a receita da fabricante cresceu, em média, 54% ao ano. Em 2019, atingiu receita líquida de R$ 1,02 bilhão e lucro líquido de R$ 190 milhões. A empresa não divulgou os resultados de 2020, mas diz que fechou o ano com alta de 15% a 20% na sua lucratividade.

A Bem Brasil começa a colocar em prática um plano de investimento de R$ 700 milhões para ampliar a produção de 250 mil toneladas para 450 mil toneladas por ano. Os recursos serão usados na instalação de Perdizes, MG, e incluem instalação de novas linhas de produção, importação de equipamentos e construção de área de armazenagem. A empresa também possui fábrica em Araxá, MG.

Segundo Oliveira, o investimento será realizado entre 2021 e 2023. Do total, R$ 206 milhões foram captados com a emissão de certificados de recebíveis do agronegócio (CRA) e outros R$ 200 milhões são financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O restante será executado com recursos próprios. O executivo estima começar a operar as novas linhas no final de 2021.

Até o ano passado, dois terços das batatas usadas pela Bem Brasil eram de produção própria. Mas a empresa já negocia com produtores o fornecimento futuro para garantir a elevação de 80% esperada na produção.

A empresa não divulga qual será a capacidade produtiva, mas diz que grande parte do abastecimento do mercado brasileiro será feito pela fábrica de Araxá, onde já estão previstas futuras expansões de capacidade.

De acordo com dados da Kantar Worldpanel, de janeiro a outubro de 2020, as vendas de batatas congeladas cresceram 17% em volume, em comparação com o mesmo intervalo de 2019.




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