No mercado de confeitaria de doces está cada vez mais focado em rotulagem mais limpa e no fornecimento de produtos para dietas especiais, mas não podem se dar ao luxo de sacrificar o sabor e a indulgência, já que esses ainda são os fatores mais importantes de compra.

Embora o sabor ainda seja o rei na área de confeitaria, os fornecedores continuam a equilibrar sabor e indulgência com nutrição limpa e positiva. Por exemplo, a atividade de novos produtos demonstra um claro aumento no uso de alegações de Não-OGM e livre de HFCS (xarope de milho com alto teor de frutose), e muitas mensagens desse tipo estão passando para a frente das embalagens.

O desenvolvimento de produtos sem glúten cresceu nos últimos 10 a 15 anos e agora está tão estabelecido, que o mercado está se segmentando para incluir uma gama cada vez mais diversificada de produtos sem glúten.

Outros segmentos em crescimento na confeitaria incluem produtos com alto teor de proteína e opções com baixo teor de carboidratos/alto teor de gordura voltados para dietas cetônicas. Entre 2015 e 2019, a participação de novos produtos com alegações de alta fonte de proteína aumentou em um CAGR de quase 19%, chegando a 5% de todos os lançamentos.

Olhando para o futuro, há sinais crescentes de interesse em descritores “à base de plantas” nesse mercado, portanto, mais desses posicionamentos são esperados no futuro. A crise da Covid-19 garante a demanda contínua por produtos indulgentes e familiares para uma alimentação confortável, mas também pode haver escopo futuro para alimentos para o humor, calmantes ou adaptógenos, por exemplo. As demandas de saúde imunológica também podem abrir portas para produtos probióticos ou com ingredientes de superalimento imunologicamente amigáveis.