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Preços mais altos do leite vegetal são justificáveis

Embora os preços de varejo do leite vegetal sejam o dobro do leite lácteo, o valor é justificável, de acordo com um estudo da Mintec. As grandes conclusões desse relatório são que o leite de origem vegetal é mais caro devido aos processos, embalagem e necessidade de inovação e marketing constantes no segmento. Já o leite convencional tem um preço muito baixo, com pouco espaço de manobra financeira para permitir marketing, P&D e inovação.

Colocar essas descobertas juntas em um único relatório, no entanto, mostra o contraste. O leite de base vegetal possui um modelo de preços que suporta o crescimento futuro, tanto para produtores quanto para varejistas. Segundo a Mintec, embora o custo de produção de leite vegetal deva cair à medida que o segmento amadurecer e crescer, os varejistas provavelmente tentarão manter os preços em seus níveis atuais para manter a maior margem de lucro, especialmente em comparação com o leite convencional.

A indústria de base vegetal está alcançando os seus objetivos de crescer, melhorar e se comercializar de forma eficaz. Em 2019, de acordo com estatísticas da Plant Based Foods Association, as alternativas vegetais representavam 14% de todo o mercado de leite; cresceu 5% no ano, em comparação com o crescimento essencialmente estável do leite convencional. Os analistas ainda não calcularam os totais de vendas de 2020 para o leite à base de plantas, mas a taxa de crescimento provavelmente será mais acentuada. O leite à base de plantas teve um grande aumento nas vendas durante a pandemia, especialmente nos primeiros meses. Em especial, o leite de aveia teve um rápido crescimento, com vendas 212% maiores nos primeiros nove meses de 2020, do que em 2019, de acordo com a Nielsen.

Já o leite lácteo enfrentou muitos problemas. A queda no serviço de alimentação devido a pandemia no primeiro semestre de 2020, reprimiu a demanda a ponto de alguns produtores terem que se desfazer do leite. Desde então, a demanda aumentou, de acordo com um relatório de dezembro do Rabobank. Os analistas estão otimistas sobre o crescimento, embora acreditem que levará tempo para se materializar.

Enquanto isso, a indústria de lácteos parece comprometida em seguir uma teoria financeira que não é verdadeira há anos: todo mundo bebe leite, portanto a indústria sempre será lucrativa. Segundo especialistas, a indústria de lácteos convencional precisa modernizar as suas estratégias e preços, além de comercializar os aspectos positivos dos seus produtos. Por exemplo, a Mintec relatou que o leite convencional tem um valor nutricional superior em comparação com várias alternativas à base de plantas. O único leite vegetal que chegou perto foi o leite de aveia, que ainda tem muito menos proteína. Mas todo o pacote nutricional do leite convencional não é o que os consumidores enxergam, especialmente porque muitos pensam que um produto rotulado como "à base de plantas" é melhor e mais saudável.

A indústria de leite também pode ter sucesso com novas variações que entusiasmem os clientes, uma estratégia que funcionou no passado. A A2 Milk Company, por exemplo, que produz uma variedade de leite, viu o seu crescimento nos Estados Unidos quase dobrar em seu último ano fiscal. E a Fairlife, marca de leite premium de propriedade da Coca-Cola, teve US$ 500 milhões em vendas no varejo em 2019, e foi elogiada pelo forte desempenho no relatório financeiro mais recente da empresa.

Fonte: Food Dive




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