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A importância da sustentabilidade para as marcas

Na edição 2020 do seu estudo "Who Cares, Who Does", a Kantar, líder global em dados, insights e consultoria, sinalizou que as preocupações ambientais aumentaram em relação a 2019 e que influenciam cada vez mais a forma como os produtos são produzidos, embalados e, principalmente, escolhidos pelos consumidores.

A oportunidade de apropriação do mercado sustentável segue aberta. Na América Latina, somente ¼ dos 8.500 entrevistados pela Kantar conseguiram nomear uma marca que esteja fazendo algo em prol do meio ambiente. Das citadas, 20% são da indústria e 16% do varejo.

Os shoppers estão realmente mais conscientes e responsáveis. De 2019 para 2020, 11% mais declaram levar às compras sacolas reutilizáveis, 5% mais evitam usar plásticos e 18% mais passaram a usar artigos laváveis ou reutilizáveis. Além disso, 9% mais evitam comprar bebidas em embalagens plásticas e 23% mais optam por sacolas de tecido ou papel ao invés das de plástico para frutas e verduras.

Globalmente, a maior preocupação ambiental segue sendo a mudança climática, que foi citada por 16,4% dos consumidores em 2019 e por 16,8% em 2020. Na sequência vieram os resíduos plásticos (14% em 2019 vs. 14,8% em 2020), contaminação da água (10,9% vs. 9,7%), escassez de água (8,4% vs. 8,5%) e contaminação do ar (7,3% vs. 8,4%).

Já para os latino-americanos a principal preocupação é com a água. As variações de um ano para outro foram discretas e os principais tópicos mencionados foram contaminação, escassez e desperdício.

E, apesar de acreditarem que os maiores responsável por restringir os danos ambientais sejam os fabricantes, quando o assunto é água, 44% alegam que, na verdade, os consumidores são os principais responsáveis, buscando sempre maneiras de não a desperdiçar.

Devido a Covid-19, a preocupação global com a segurança alimentar teve crescimento de um ano para outro, de 5,1% para 7%.

Em contrapartida, provavelmente pela redução do tempo de permanência nos pontos de venda pelo risco de contágio, a leitura de rótulos sofreu um grande impacto. A checagem do conteúdo de gordura, por exemplo, que era feita por 49% dos consumidores em 2019, passou a ser feita por apenas 34%. O mesmo aconteceu com o sal (que caiu de 40% para 30%), açúcar (53% para 40%), fibra (22% para 19%) e calorias (42% para 32%).

O estudo Who Cares, Who Does? divide os consumidores em três categorias: os Actives, que trabalham constantemente para reduzir os seus níveis de resíduos plásticos; os Considerers, que tomam ações para reduzir o seu impacto ambiental, mas com menor frequência; e os Dismissers, que possuem pouco ou nenhum interesse nos desafios ambientais que o mundo enfrenta e que não fazem nada para melhorar. Os dois primeiros grupos crescem no mundo todo, especialmente na América Latina, onde os Dismissers caíram de 63% em 2019 para 47% em 2020. A exceção na região é o Brasil, onde os números praticamente não mudaram de um ano para outro.

Os gastos dos Ativos latino-americanos em bens de consumo massivo devem ser considerados nas estratégias das marcas. Representam 10% do mercado FMCG e são da ordem de US$ 4 bilhões. Mundialmente equivalem a US$ 382 bilhões.

As recomendações da Kantar para ter êxito nesse mercado começam na necessidade de fazer uma parceria com o comprador, uma vez que 30% deles se sentem empoderados em mudar a situação ambiental do planeta.

O estudo Who Cares, Who Does? é realizado anualmente pela Kantar e contempla 80.000 entrevistas, em 22 países, sendo 8.500 em sete países latino-americanos.

Fonte: AD Comunicação & Marketing




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