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Aproveitando a tecnologia para alegações éticas mais significativas

Uma nova geração de tecnologias está ajudando a garantir que os alimentos e ingredientes sejam realmente o que dizem que são, à medida que as alegações éticas se multiplicam.

Um número crescente de empresas de alimentos e bebidas deseja destacar suas credenciais éticas, mas os consumidores costumam ser céticos. A transparência foi a principal tendência destacada pela Innova Market Insights para 2021, à medida que o consumidor busca mais informações, e garantias, sobre as origens dos seus alimentos.

De acordo com Sarah Atkins, CMO e diretora da organização de padrões GS1 UK, as marcas estão procurando como obter a “certificação certa”, mas é difícil saber o que é preciso para garantir e proteger o consumidor, o que pode significar garantir que um produto esteja livre de um ingrediente específico ou que seja comercializado de forma justa, orgânico ou de origem ética. Mas os produtos e ingredientes devem ser rastreáveis por uma série de outras razões, como rastreamento eficiente de surtos de doenças transmitidas por alimentos ou alimentos e ingredientes fraudulentos.

O código de barras foi uma boa ferramenta de comunicação de informações sobre produtos nos últimos 50 anos, mas agora, tecnologias mais sofisticadas estão surgindo, como identificação por radiofrequência (RFID), marcas d'água digitais em produtos frescos, captura de imagens de satélite e blockchain. Cada uma tem vantagens para diferentes tipos de alimentos, ingredientes e situações. O RFID, por exemplo, pode ser usado à distância para verificar informações sobre temperatura e umidade relativa, o que é importante para garantir a segurança alimentar.

O Blockchain fornece registro digital permanente dos ingredientes cada vez que mudam de mãos, desde a fazenda até o consumidor final. O cadastro está acessível a todos os envolvidos, mas não pode ser alterado sem a autorização de todos os participantes da rede. A IBM está usando blockchain para conectar cadeias de suprimentos de ingredientes de commodities complexas, como café, cacau, azeite de oliva e óleo de palma, por exemplo, que normalmente podem ter lacunas de visibilidade, especialmente quando o fornecimento vem de pequenos agricultores ou de países em desenvolvimento sem regulamentação rígida.

A GS1 também desenvolveu uma gama de sistemas que podem ser usados para alimentos, incluindo o Digital Link, que Atkins diz funcionar mais como um QR Code do que um código de barras, fornecendo informações do produtor, bem como cópias de certificações, tudo passando um portal para o consumidor.

No entanto, Atkins diz que ainda há hesitação entre os fabricantes de alimentos em investir nesses sistemas. “Estão sendo feitos avanços na digitalização dentro da cadeia de abastecimento. A tecnologia existe, mas é preciso o desejo de que os dados sejam capturados. Quando as marcas vão investir nessa tecnologia?”, questiona.

De acordo com a Innova, a prevalência de alegações éticas relacionadas a animais, pessoas ou meio ambiente em novos produtos alimentícios e bebidas cresceu 47% de 2013 a 2017, com alegações amigáveis aos animais entre as que estão na vanguarda. A certificação orgânica também aborda o bem-estar animal e práticas ambientais aprimoradas e os dados do FiBL mostram que as vendas de alimentos e bebidas orgânicos certificados mais do que dobraram na Europa de 2010 a 2019.

Fonte: Fi global Insights




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