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De vilão a mocinho: o plot twist acontecendo na indústria sorveteira

Até poucos anos atrás, o consumo de sorvetes ainda era visto como uma indulgência que deveria ficar limitada a poucos dias ou a ocasiões especiais. Ao falar sobre alimentação saudável, o produto nunca entrava na pauta – e quando entrava, era sempre no papel de vilão. Contudo, uma revolução começa a acontecer e de bad boy da alimentação saudável o sorvete começa a ser visto com outros olhos. Novos modelos de processamento estão abrindo possibilidades para a indústria sorveteira, pavimentando o caminho para que fabricantes entreguem ao consumidor produtos que equacionem sabor e saudabilidade.

Atualmente, já são algumas as marcas trabalhando com opções de sorvetes com valor reduzido de calorias, gordura e açúcares ou que tenham retirado da sua formulação o leite, passando a atender consumidores veganos ou sensíveis à lactose. Em comum, todos esses produtos têm o diferencial de contarem com sistemas de produção inovadores que permitiram chegar a novos tipos de formulação e a produtos diferenciados. Inegavelmente, as novas tecnologias de processamento estão contribuindo para a revolução que acontece na indústria.

Por exemplo, a inclusão de grandes pedaços de frutas em alguns tipos de sorvetes era uma realidade distante da maioria dos produtores. Via de regra, o processo acontecia de forma artesanal ou com o auxílio de máquinas que utilizavam insumos de alto custo em sua operação, encarecendo o valor do produto final. Com as tecnologias disponíveis hoje, já é possível investir nesse tipo de formulação contando com processos produtivos que aliem ganhos em escala e redução de perdas no processo de fabricação com um custo de produção altamente competitivo.

Ao mesmo tempo, isso abre caminho para que fabricantes trabalhem com formulações mais saudáveis, entregando para o consumidor produtos que venham ao encontro daquilo que ele deseja: um produto saboroso e que proporcione uma experiência diferenciada, mas sem que seja necessário renunciar à saudabilidade para isso.

Por outro lado, novos tipos de produtos que possuem modelo de processamento similar ao do sorvete tradicional passam a ganhar espaça nas geladeiras dos supermercados. Do creme de açaí a polpas geladas, os produtos estão aos poucos ganhando o gosto do consumidor. No caso do creme obtido a partir do fruto amazônico, o produto se destaca por ser uma opção rica em nutrientes e por fornecer energia para o organismo, sendo uma opção especialmente interessante para praticantes de atividades físicas.

Trabalhar com porções pequenas e que ofereçam a quantidade ideal de nutrientes e energia entre as refeições principais é um caminho para posicionar o creme de açaí no mercado e salientar os seus benefícios para a saúde – já que no quesito sabor, o produto é quase uma unanimidade.

Em outra frente, novos modelos de embalagens que permitem a distribuição de alimentos refrigerados em cadeia ambiente também estão permitindo inovações no setor. Neste caso, são produtos distribuídos e armazenados em temperatura ambiente, passando pelo processo de congelamento somente no seu local de consumo e sem que isso altere o sabor do produto.

Contar com soluções que reduzam o custo logístico do alimento representa uma alternativa para explorar novos mercados e trabalhar com preços mais competitivos. Certamente, essa é uma oportunidade para a indústria sorveteira.

Aos poucos, o debate sobre alimentação saudável ganha novos personagens. Graças às novas tecnologias de processamento e envase, já é possível unir sabor e saudabilidade em um único produto. E em um plot twist que poucos esperavam, o sorvete deixa de ser um vilão inquestionável na geladeira do consumidor para desempenhar papeis mais nobres.

*Food Connection / Food Ingredients South America




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