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O potencial das vitaminas D e K2 para o sistema imunológico

Superar as deficiências de micronutrientes, como zinco e vitaminas C, D e K2, ganhou atenção como parte potencial da construção de uma resposta estratégica à pandemia da Covid-19. Pesquisas que apoiam a suplementação de vitamina D já são atraentes e estão ganhando atenção rapidamente. A vitamina K há muito permaneceu nas sombras, mas estudos recentes sugerem que pode beneficiar o sistema imunológico. A pesquisa sugere que várias vitaminas e minerais podem estar relacionados aos mecanismos imunológicos de saúde.

Várias meta-análises já demonstraram os benefícios da vitamina D contra infecções do trato respiratório; baixos níveis de vitamina D foram associados a um maior risco de infecção e gravidade dos sintomas. Achados semelhantes foram publicados sobre uma associação de baixos níveis de vitamina D e um maior risco de infecção por SARS-CoV-2.5-12

A ingestão de vitamina D é geralmente considerada segura, mas altas doses de vitamina D podem induzir a hipercalcemia de curto prazo, um aumento transitório nos níveis de cálcio sérico. O cálcio, embora vital para o funcionamento normal do corpo humano, pode ter consequências deletérias quando não pode ser adequadamente absorvido pela matriz óssea. A deposição de cálcio nos vasos sanguíneos ou nas fibras elásticas nos pulmões pode causar danos. A cosuplementação de D com vitamina K2 pode minimizar esse risco de calcificação.

Por meio da sua conexão comum com o metabolismo do cálcio, as vitaminas D e K podem trabalhar em pares para a saúde óssea, vascular e imunológica. Mas os cientistas postulam que a ingestão de vitamina D em um estado de deficiência de vitamina K pode colocar em risco a saúde pulmonar e vascular. Isso pode ser ainda mais relevante em pacientes com Covid-19, cujos pulmões e saúde vascular já estão comprometidos. Portanto, tomar quantidades adequadas da forma circulante de vitamina K2 junto com D pode ser uma estratégia melhor. Além disso, pesquisas apontam para o envolvimento potencial da vitamina K na coagulopatia da Covid-19, que vai além de mitigar o risco de calcificação induzido pela alta ingestão de vitamina D.

Acredita-se que a insuficiência de vitamina K2 seja comum nas populações ocidentais devido a razões dietéticas. Por causa das suas diferenças estruturais, as vitaminas K1 e K2 têm resultados metabólicos diferentes. A K1 é tomada diretamente pelo fígado, onde é usada para ativar fatores vitais de coagulação. Por outro lado, a K2 fica disponível para o resto do corpo ativar proteínas diferentes, mas igualmente cruciais. Nos ossos, incorporam cálcio à matriz óssea. Em tecidos moles, como vasos sanguíneos ou pulmões, evitam a deposição de cálcio, degradação da fibra elástica, trombose e inflamação.

A pesquisa mais recente mostra que resultados negativos da Covid-19 se correlacionam com baixo status de vitamina K. Um estudo recente avaliando os níveis séricos de vitamina K em pacientes hospitalizados com Covid-19 mostrou que aqueles com resultados negativos de Covid-19 tinham os níveis mais baixos de vitamina K. Em comparação, as pessoas com teste negativo para infecção por SARS-CoV-2 mostraram níveis adequados de vitamina K. Surpreendentemente, pesquisas não publicadas mostraram que pacientes com níveis suficientes de vitamina D tinham degradação acelerada da fibra elástica, em comparação com aqueles com deficiência leve. Os autores do estudo explicaram que, ao promover a produção de proteínas K-dependentes, a vitamina D pode ter efeitos desfavoráveis de pró-calcificação e que a vitamina K pode compensar os últimos.

Um segundo estudo não publicado posteriormente confirmou essa correlação; o status de K2 foi significativamente menor entre os pacientes com Covid-19 e uma análise estatística mostrou que a mortalidade entre os pacientes com Covid-19 era fortemente dependente do status de vitamina K, o que sugere que a vitamina K desempenha um papel nos mecanismos da doença.

O British Journal of Nutrition publicou uma revisão da literatura científica disponível sobre o metabolismo da vitamina K e a sua conexão com a Covid-19. Os autores apresentaram a deficiência de vitamina K como o elo perdido potencial entre dano pulmonar e tromboembolismo, dois dos desfechos mais graves observados na Covid -19.

A vitamina K também pode desempenhar um papel na resposta do corpo à inflamação. O suporte científico aponta para o papel da vitamina K na modulação do complexo de sinalização celular, fator nuclear kappa-B (NF-kB). Esse importante fator de transcrição ajuda a regular os genes responsável pela resposta imune inata e adaptativa. A vitamina K pode regular a ativação da via do NF-kB modulando as respostas imunológicas e inflamatórias. Da mesma forma, a vitamina K inibe a liberação de citocinas, entre as quais a potente citocina interleucina (IL), que é usada como um marcador inflamatório para a infecção da Covid-19 grave com mau prognóstico.

Um ensaio clínico investigando os possíveis benefícios da suplementação de vitamina K2 em pacientes com Covid-19 foi iniciado pelo Canisius Wilhelmina Hospital, na Holanda. Financiado pela Kappa Bioscience, o estudo randomizado, duplo-cego e controlado por placebo “KOVIT” visa avaliar se o status da vitamina K afeta a degradação das fibras elásticas nos pulmões.

Com base na ciência publicada recentemente, é importante buscar mais compreensão sobre o papel potencial da vitamina K2 na Covid-19 e na saúde imunológica por meio de pesquisas colaborativas com especialistas na área.

Fonte: Natural Products Insider




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