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Prebióticos: o que são e para que servem?

Os prebióticos são compostos, principalmente as fibras vegetais, que ajudam as bactérias saudáveis a crescer no intestino. Isso faz com que o sistema digestivo funcione melhor. Essas fibras são utilizadas seletivamente por microrganismos hospedeiros, conferindo benefícios à saúde. Normalmente, prebióticos são fibras solúveis que o corpo humano não consegue digerir e que servem como “alimento” para bactérias que vivem no cólon ou em outras partes do corpo.

Em termos simples, um prebiótico é alimento para a microbiota residente no organismo, sendo que não podemos digerir prebióticos, mas certas bactérias benéficas podem. Essas bactérias podem produzir uma variedade de substâncias benéficas (por exemplo, ácidos graxos de cadeia curta) da utilização de prebióticos para promoção de um intestino saudável - e mais além.

Pensando em termos técnicos, um prebiótico é uma substância que é utilizada seletivamente por microorganismos hospedeiros conferindo um benefício para a saúde.

Já as fibras são carboidratos não digeríveis, compreendendo pelo menos três unidades de açúcares individuais. A maioria das fibras são componentes das plantas e, dependendo da regulamentação de cada local, se a fibra for isolada de plantas inteiras ou sintetizada a partir de açúcares, a demonstração dos benefícios fisiológicos é essencial para se colocar a designação de “fibra” em um rótulo de alimento. Logo, todo prebiótico é uma fibra, porém nem toda fibra é um alimento para as bactérias benéficas do intestino.

Tanto os prebióticos quanto os probióticos são bons para o intestino, mas ajudam de maneiras diferentes. Os prebióticos são uma fonte de alimento para as bactérias saudáveis do intestino. São carboidratos que o corpo não consegue digerir. Então, vão para o trato digestivo inferior, onde agem como substrato para ajudar o crescimento das bactérias saudáveis. Já os probióticos são bactérias vivas que vivem no organismo humano e são boas para o sistema digestivo.

O consumo de certos alimentos e suplementos pode aumentar a ingestão alimentar de prebióticos. Os vegetais ricos em prebióticos incluem cebola, alho, raiz de chicória e alcachofra. Os prebióticos também são adicionados a alguns alimentos, como iogurtes, cereais, pães, biscoitos, sobremesas ou bebidas.

Dificilmente, o termo probiótico é usada no rótulo; em vez disso aparecem na lista de ingredientes descritos como galactooligossacarídeos (GOS), frutooligossacarídeos (FOS), oligofrutose (OF), fibra de chicória ou inulina. De acordo com a International Scientific Association for Probiotics and Prebiotics (ISAPP), consumir pelo menos cinco gramas de prebióticos por dia é recomendado para melhorar a saúde intestinal.

Os prebióticos também são encontrados no leite materno. Os oligossacarídeos do leite humano (HMOs) são prebióticos que aumentam as populações microbianas benéficas no intestino do bebê, enquanto desencorajam os patógenos que podem causar infecções.

A utilização de um prebiótico por microrganismos hospedeiros presentes no intestino humano é a chave para despertar os efeitos fisiológicos. Os ácidos graxos de cadeia curta (AGCC), por exemplo, são os principais produtos finais da fermentação dos prebióticos pelos microrganismos.

Os principais AGCC gerados no cólon como resultado de várias vias metabólicas bacterianas são acetato (dois carbonos, C2), propionato (C3)) e butirato (C4). Esses elementos são cruciais para a saúde intestinal e sua atividade pode, subsequentemente, influenciar locais distantes do intestino, tendo funções variadas. Esses elementos participam de certos aspectos da atividade metabólica, incluindo a função dos colonócitos (células que constituem grande parte do intestino), homeostase intestinal, metabolismo energético, ação no sistema imunológico, controle dos lipídios do sangue e fisiologia renal.

Os benefícios comprovados dos prebióticos incluem: ajuda a absorver cálcio; altera a taxa na qual os alimentos causam picos de açúcar no sangue (o índice glicêmico ); melhora a fermentação bacteriana do cólon para reduzir o tempo de trânsito intestinal; e mantém as células que revestem o intestino saudáveis. Novos estudos estão investigando se os prebióticos podem ajudar no tratamento de doenças intestinais, como a síndrome do intestino irritável, e também como poderiam desempenhar papel no controle da obesidade.

Há uma demanda global por probióticos. Segundo a consultoria Grand View Research, de 2016 até 2024, o mercado pode se expandir em 8% anualmente. Os crescentes avanços tecnológicos para os prebióticos no desenvolvimento de inulina e oligossacarídeos, que provavelmente substituirão o açúcar, deverá impulsionar ainda mais a categoria.

Nesse mesmo sentido, os prebióticos contam ainda com a demanda de suplementos, juntamente com a crescente percepção do consumidor em relação aos benefícios da fibra para a saúde, confirmando o crescimento nos próximos anos.

Fonte: Food Connection




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