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Redes sociais para a indústria de alimentos e bebidas

No cenário digital de hoje, aplicativos móveis, vídeos e redes sociais andam de mãos dadas com o que os especialistas chamam de "consumidor conectado". As indústrias estão começando a abraçar o conceito de conversa bidirecional como uma forma de interagir com seus consumidores nesse cenário. Aumentar a gama de canais, dispositivos e plataformas que fragmentam a comunicação de massa em milhares de nichos de mercado permite que as marcas atendam a públicos específicos. Assim, as redes sociais para a indústria de alimentos e bebidas possibilitam a construção de uma comunidade de seguidores leais e a criação de uma plataforma onde consegue-se conversar com esses seguidores de forma direta e autêntica.

Além disso, as redes sociais para a indústria alimentícia são uma fonte de dados poderosa para entender melhor as perspectivas e necessidades de seu consumidor final. As oportunidades que podem ser desenvolvidas a partir disso são enormes.

Em redes mais visuais, como o Instagram, essa é uma das categorias mais vibrantes, ativas e diversificadas. As marcas que já obtêm resultados nesses canais utilizam-se de diferentes abordagens para se comunicar se forma significativa com o seu público.

A Starbucks, por exemplo, costuma postar histórias focadas em tópicos e ações divertidas, sempre tendo o café como impulsionador. Já a Red Bull adota uma estratégia focada em impulsionadores da marca, em seu estilo de vida, práticas esportivas e, muitas vezes, conteúdos com muito humor. Por sua vez, a Jameson Whisky criou uma abordagem diferente: compartilha nas redes sociais imagens de seu produto em lugares exóticos e incomuns - como em cima de um vulcão.

Embora haja essa grande diversificação, há alguns pontos em comum nas estratégias. O forte apelo visual e a criação de conteúdo exclusivo e relevante estão entre eles.

Os consumidores estão mais interessados do que nunca em saber sobre os seus alimentos, se são orgânicos, se contêm ingredientes geneticamente modificados, se têm cores ou sabores artificiais, onde são cultivados, etc.

A transparência, impulsionada por movimentos como o do clean label, é uma pauta central para a indústria atualmente. E deve estar presente também em sua estratégia de redes sociais para a indústria de alimentos gerar confiança, segurança e engajamento do consumidor.

Para isso, Andressa Goulart, especialista em Redes Sociais da Ingage Digital, recomenda que "a marca deve organizar sessões de perguntas e respostas ao vivo ou, simplesmente, partilhar conteúdos que possam ajudar a trazer um elemento informativo, mas social, de volta ao processo de compra. Além disso, uma tendência que nunca sai de moda e é crucial para uma estratégia relevante e assertiva de redes sociais, é ter uma identidade visual bem definida para manter uma coerência na comunicação. Os conteúdos passam a ser mais identificáveis pelo feed do usuário e gera mais confiabilidade por mostrar a organização e valor de uma marca visualmente".

Por sua vez, João Bruno, head of Content and Creative na GhFly, indica que "para uma marca, a melhor tática é apresentar a sua verdade, além de ter um canal aberto, interativo e transparente com os respectivos usuários e seguidores. É fundamental trazer o discurso para mais perto de todos, com um conteúdo convidativo para que as pessoas desejem fazer parte da conversa. Também é importante lembrar que o conteúdo deve estar alinhado com a missão e propósito da organização, uma vez que as estratégias nas redes têm que estar alinhadas com esses dois pilares".

Um case que demonstra como é possível utilizar as redes sociais para a indústria de alimentos e bebidas trabalhar a transparência foi o da Ambev, com a campanha “Brahma está aberta. Pode perguntar”. Nessa ação, a empresa utilizou um time de mestres-cervejeiros para tirar dúvidas do seu consumidor sobre o produto, ingredientes, tipos de cerveja, detalhes da produção da bebida, etc. As interações aconteceram nas redes sociais da marca e geraram grande engajamento e visibilidade.

João Bruno exemplifica essa questão. "Na indústria de alimentos, somos responsáveis pelo gerenciamento das redes sociais da Cepêra, um dos principais players do mercado de condimentos e temperos no Brasil. Levando em conta nossa experiência com a marca, percebemos que, quando o assunto é alimentação, os usuários prezam pela conexão, tanto pela qualidade dos produtos quanto pelo posicionamento da empresa. Focamos em sugestões de receitas, experiências gastronômicas, vídeos, entre outros pontos. Os usuários gostam de sentir que fazem parte de um movimento e, por conta disso, vale focar no engajamento e na interação personalizada, saindo, na medida do possível, das repostas gerais e padronizadas. Assim, conseguimos criar um forte vínculo com o nosso público", ilustra o especialista.

A especialista em Redes Sociais da Ingage Digital, apresenta um case relacionado à cadeia de alimentos para demonstrar o poder das redes sociais para a maximização das vendas. “O case da Nova Safra (distribuidora de alimentos) é um ótimo exemplo de como as redes sociais podem ser um propulsor para as vendas online, principalmente, quando há investimentos relacionados à mídia paga que ajudam na divulgação para um número maior de pessoas que ainda não conhecem a marca, além de todo o relacionamento mais próximo que é possível por meio destes canais. Com estas estratégias, foi possível um aumento de 300% no volume de vendas geradas pela mídia online".

Complementando, Goulart também lembra que "é divertido ir às compras com os amigos, ir ao centro comercial e navegar pelos corredores, mas é menos divertido peneirar os resultados da pesquisa e as críticas na internet para encontrar um produto. Trazer de volta alguma diversão no processo de compra, usando Instagram Live ou Pinterest, como showrooms virtuais, também pode gerar bons resultados em vendas".

Um desafio comum para as indústrias é a humanização da marca, de forma a construir confiança, preferência e credibilidade. Andressa Goulart sugere para isso "promover a estratégia de SAC 3.0, onde a interação entrega valor à necessidade do cliente. Realizar um atendimento ágil e humanizado por meio das redes sociais, com certeza irá aumentar a taxa de engajamento. Ainda, trazer pessoas reais para as publicações, o público quer ver quem está por trás de uma empresa, quer conversar com pessoas e não robôs, quer ver um rosto e não somente um logo ou fotos de banco de imagens".

Um exemplo disso foi criado globalmente pela Nestlé, que utiliza suas redes não apenas para a promoção direta de seus produtos. Em vez disso, assumiu posições sobre questões como trabalho infantil, apoiou a causa da água gratuita como um direito humano, entre outras ações que ajudaram a aproximar os valores da marca dos de seu público e criar uma diferenciação consistente.

Se as marcas desejam ter uma conversa bidirecional, precisam continuar a inovar suas estratégias para alcançar seus consumidores e interagir com eles. As melhores práticas de redes sociais para a indústria de alimentos são criadas pelas empresas que têm um forte entendimento de seu público.

Um exemplo disso foi a iniciativa da Hellman´s, que detectou que, próximo ao Enem, seu público estava comentando bastante nas redes sociais sobre lanches e quais preparar para a prova. A partir disso, a marca criou um vídeo com sugestão de lanche de fácil preparado com a sua maionese, compartilhando-o com esse público. A ação, entre outros resultados, gerou um incremento de mais de 230% nas interações com a marca nas redes sociais.

Esse tipo de abordagem tem grande potencial na estratégia de redes sociais para a indústria de alimentos, conforme explica João Bruno. "Fazer com que os usuários se sintam parte de um determinado 'universo' é uma estratégia assertiva, pois propicia uma sensação de pertencimento. Portanto, aprecie os comentários, compartilhamentos, histórias e experiências daqueles que interagem com a marca. Entenda o que seus seguidores gostam e tente fazer parte das suas conversas. É mais simples ganhar relevância com um assunto que já está em evidência do que criar novos tópicos", finaliza o especialista.

Fonte: Food Connection




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