Esconder

//

Guia 2021

Cadastre-se
anuncie
MENU

Cotação de Ingredientes

Guia de Fornecedores

CADASTRE SUA EMPRESA - CLIQUE AQUI


Vitamina k2 e fortificação de leite e derivados

A vitamina K é naturalmente encontrada em duas formas: a K1 (em alimentos vegetais) e K2 (em alimentos de origem animal e fermentados). Enquanto a K1 está mais relacionada ao seu papel bem conhecido na coagulação do sangue, a K2 está mais envolvida na saúde do coração e dos ossos. De fato, um maior consumo de vitamina K2 está fortemente associado ao risco reduzido de doenças cardíacas (como aterosclerose) e ósseas (como osteoporose).

A vitamina K1 é rapidamente eliminada do organismo após o consumo, enquanto a K2 permanece vários dias na circulação exercendo seus efeitos benéficos. Entre os diversos subtipos de vitamina K2, a MK-7 é a forma mais eficaz e biodisponível.

Deficiência de vitamina K2
Até pouco tempo atrás, acreditava-se que a deficiência de vitamina K2 fosse rara e que as suas necessidades diárias poderiam ser facilmente obtidas pela dieta e produção intestinal. Porém, os alimentos do nosso dia a dia apresentam baixos níveis de vitamina K2 e a sua produção por bactérias intestinais ocorre em um local diferente do qual é absorvida, o que dificulta sua absorção.

Por esses motivos, hoje se sabe que quase todas as pessoas são deficientes de vitamina K2, o que pode resultar, à longo prazo, em prejuízos na saúde óssea e cardiovascular. Dessa forma, a utilização de vitamina K2 do tipo MK-7 na fortificação de alimentos é uma maneira segura de garantir o consumo de níveis adequados deste importante nutriente.

O leite e iogurte são reconhecidos como opções saudáveis de alimento pela população e os estudos descritos a seguir indicam que estes são veículos adequados para a MK-7. Vale notar que, apesar de ser produzido por fermentação, o iogurte praticamente não apresenta vitamina K2, já que os tipos de bactérias responsáveis pela sua produção não são capazes de sintetizar a vitamina.

Estudos da fortificação de laticínios com MenaQ7®
Estudos mostraram que a vitamina K2 MK-7 (MenaQ7® da NattoPharma) pode seguramente ser utilizada para a fortificação de alimentos, como leite e iogurte.

Sessenta homens e mulheres receberam iogurte com 28mcg de MenaQ7® ou sem a vitamina, duas vezes ao dia, por 3 meses. A MenaQ7® do iogurte foi absorvida adequadamente e aumentou os níveis plasmáticos da vitamina. Ainda, o iogurte fortificado aumentou o status da vitamina no organismo, avaliado através de marcadores relacionados à saúde óssea.

Outro estudo com 173 mulheres na pós-menopausa demonstrou que as que consumiram leite e iogurte fortificados com 100mcg de MenaQ7®, 800mg de cálcio e 10mcg de vitamina D por 1 ano tiveram maior status da vitamina K2 no organismo, novamente avaliado através de marcadores da saúde óssea. Além disso, elas apresentaram aumento no organismo de um peptídeo que estimula o desenvolvimento ósseo (o IGF-I), e redução de piridinolina na urina, que indica uma menor reabsorção óssea.

Um terceiro estudo demonstrou que iogurte fortificado com MenaQ7® e vitamina D3 aumentou os níveis de vitamina K2 no organismo. A comparação com outro estudo anterior indicou que a MenaQ7® apresenta maior biodisponibilidade na fortificação de alimentos em comparação ao seu consumo em suplementos, elevando os níveis sanguíneos da vitamina mesmo em doses muito mais baixas.

A vitamina K2 MenaQ7® da NattoPharma
A MenaQ7® da NattoPharma fornece vitamina K2 natural como um extrato de fermentação produzido pelo bascillus subtilis natto, processo que produz a forma altamente pura e biodisponível de vitamina K2: a MK-7. A MenaQ7® está disponível na forma de solução oleosa ou pó para inclusão em suplementos e alimentos funcionais.

A MenaQ7® tem meia-vida mais longa no organismo e maior bioatividade, mesmo em doses baixas. Ela é bem estudada na literatura científica e foi utilizada em estudos clínicos de ponta, que comprovaram sua segurança e eficácia na promoção da saúde óssea e cardiovascular.

Os produtos MenaQ7® são patenteados, altamente padronizados, têm alta pureza e ausência de contaminantes. A MenaQ7® oferece ainda comprovações de segurança robustas através de títulos como GRAS (Generally Recognized as Safe) pela FDA (Food and Drug Administration, agência regulatória de fármacos e alimentos dos Estados Unidos) e conformidade com a TGA (Therapeutic Goods Administration) da Austrália.

Considerações finais
A fortificação de laticínios com MK-7 (MenaQ7®) pode ser uma excelente estratégia para aumentar o consumo de vitamina K2, na medida em que a maioria das pessoas é deficiente neste nutriente, mesmo com a adoção de uma dieta balanceada. Assim, é possível tornar essa vitamina acessível a uma grande parcela da população, contribuindo para uma nutrição mais saudável.

Vale destacar a importância da seleção de nutrientes de qualidade, como a MenaQ7®, que garantirá uma maior efetividade da fortificação de alimentos. A MenaQ7® apresenta alta biodisponibilidade e benefícios para a saúde comprovados por estudos, além de não alterar as características organolépticas (como cor, textura, cheiro e sabor) dos produtos.

Produzido por: Andrea Rodrigues Vasconcelos, PhD

SOBRE A KILYOS

Expertise de mais de 20 anos no mercado brasileiro, atrelada à tecnologia e inovação da Balchem Corporation, Albion Minerals e NattoPharma, permitem a Kilyos levar o que há de mais moderno em insumos ao mercado farmacêutico, magistral e indústria de alimentos.

Leia essa e outras matérias em: https://www.kilyos.com.br/

Referências
Schurgers LJ et al. (2007). Vitamin K–containing dietary supplements: comparison of synthetic vitamin K1 and natto-derived menaquinone-7. Blood, 109(8), 3279-3283.
Fusaro M et al. (2011). Vitamin K, bone fractures, and vascular calcifications in chronic kidney disease: an important but poorly studied relationship. Journal of endocrinological investigation, 34(4), 317-323.
Fujita Y et al. (2012). Association between vitamin K intake from fermented soybeans, natto, and bone mineral density in elderly Japanese men: the Fujiwara-kyo Osteoporosis Risk in Men (FORMEN) study. Osteoporosis International, 23(2), 705-714.
Schurgers LJ e Vermeer C (2000). Determination of phylloquinone and menaquinones in food. Pathophysiology of Haemostasis and Thrombosis, 30(6), 298-307.
Beulens JW et al. (2009) High dietary menaquinone intake is associated with reduced coronary calcification. Atherosclerosis, v. 203, n. 2, p. 489-93.
Gast GC et al. (2009) A high menaquinone intake reduces the incidence of coronary heart disease. Nutr Metab Cardiovasc Dis, v. 19, n. 7, p. 504-10.
Kaneki M et al. (2001). Japanese fermented soybean food as the major determinant of the large geographic difference in circulating levels of vitamin K2: possible implications for hip-fracture risk. Nutrition, v. 17, n. 4, p. 315-21.
Knapen MH et al. (2015). Yogurt drink fortified with menaquinone-7 improves vitamin K status in a healthy population. J Nutr Sci, 4: p. e35.
Kanellakis S et al. (2012). Changes in parameters of bone metabolism in postmenopausal women following a 12-month intervention period using dairy products enriched with calcium, vitamin D, and phylloquinone (vitamin K(1)) or menaquinone-7 (vitamin K (2)): the Postmenopausal Health Study II. Calcif Tissue Int, 90(4): p. 251-62.
Knapen MH et al. (2016). Steady-state vitamin K2 (menaquinone-7) plasma concentrations after intake of dairy products and soft gel capsules. Eur J Clin Nutr. 70(7):831-6.
Ghiron LJ et al. (1995). Effects of recombinant insulin-like growth factor-I and growth hormone on bone turnover in elderly women. J Bone Miner Res. 10(12): 1844-52.
Theuwissen E et al. (2012). Low-dose menaquinone-7 supplementation improved extra-hepatic vitamin K status, but had no effect on thrombin generation in healthy subjects. Br J Nutr. 108(9): 1652-7.
Beulens JW et al. (2009). High dietary menaquinone intake is associated with reduced coronary calcification. Atherosclerosis, 203(2): 489-93.
Fujita Y et al. (2012). Association between vitamin K intake from fermented soybeans, natto, and bone mineral density in elderly Japanese men: the Fujiwara-kyo Osteoporosis Risk in Men (FORMEN) study. Osteoporos Int. 23(2): 705-14.
Gast GC et al. (2009). A high menaquinone intake reduces the incidence of coronary heart disease. Nutr Metab Cardiovasc Dis. 19(7): 504-10.
Kaneki M et al. (2001). Japanese fermented soybean food as the major determinant of the large geographic difference in circulating levels of vitamin K2: possible implications for hip-fracture risk. Nutrition, 17(4): 315-21.
Knapen MH et al. (2007). Vitamin K2 supplementation improves hip bone geometry and bone strength indices in postmenopausal women. Osteoporos Int. 18(7): 963-72.
Maresz K (2015). Proper Calcium Use: Vitamin K2 as a Promoter of Bone and Cardiovascular Health. Integr Med (Encinitas), 14(1): 34-9.
van Summeren MJ et al. (2009). The effect of menaquinone-7 (vitamin K2) supplementation on osteocalcin carboxylation in healthy prepubertal children. Br J Nutr. 102(8): 1171-8.




Envie uma notícia



Telefones:

Comercial:

11 99834-5079

Newsletter:

© EDITORA INSUMOS LTDA.

001