Como desenvolver embalagens de alimentos para o futuro?
A embalagem desempenha papel fundamental na proteção e transporte seguro de alimentos para as pessoas em todo o mundo, mas como seria uma embalagem com impacto mínimo no meio ambiente? De acordo com uma pesquisa global da Ipsos e da Tetra Pak, a segurança alimentar subiu rapidamente na lista de prioridades do consumidor e agora mais de dois terços dos entrevistados a consideram um grande problema para a sociedade.
Os consumidores acreditam que melhorar a segurança alimentar não é responsabilidade apenas dos fabricantes, mas deve ser a sua primeira prioridade.
Ao mesmo tempo, a preocupação com o meio ambiente continua surpreendentemente forte, com mais de dois terços dos consumidores acreditando que os hábitos devem ser mudados rapidamente para mitigar um maior impacto ambiental. Nesse contexto, a embalagem sustentável continua sendo um ponto-chave e mais da metade dos pesquisados a avalia como uma das principais expectativas.
Embora as embalagens de alimentos desempenhem papel crítico na alimentação do mundo, também impactam os recursos limitados da Terra. Felizmente, hoje não haveria escolha entre proteger o planeta e atender a necessidade de alimentos seguros. A embalagem de alimentos pode desempenhar papel importante para alcançar essa harmonia.
De acordo com Mariana Soto, gerente geral do Centro de Embalagem do Chile (CENEM), os consumidores querem tomar decisões sustentáveis para ajudar a proteger o futuro do planeta e precisam das suas embalagens para atender a essas expectativas. “Mas não existe uma solução única para todos. Sustentabilidade é um tema complexo e em constante evolução”, comenta.
Nessa linha, alguns consumidores equiparam a reciclagem com sustentabilidade, quando reciclar faz parte da solução. “Para ter um impacto real, temos que olhar através da cadeia de valor e considerar muitos outros aspectos, incluindo emissões de carbono, biodiversidade, segurança alimentar, regulamentações e muito mais. Ou seja, devemos considerar todo o ciclo de vida do contêiner”, afirma Soto.
