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O mercado de reciclagem animal

O Brasil é um dos líderes mundiais quando o assunto é reciclagem de papel, garrafas pet e alumínio. Mas, o que poucas pessoas imaginam ou não sabem é que existe uma indústria gigantesca de reciclagem animal.

No Brasil, esse setor recicla ao ano 100% dos resíduos derivados de estabelecimentos de abate e estabelecimentos varejistas. Um mercado produz 5,6 milhões de toneladas de farinhas e gorduras e movimenta mais de R$ 8 bilhões por ano no país.

Exatamente por isso é facilmente perceptível verificar que há muitas oportunidades para o setor, mas há também alguns desafios que precisam ser superados, principalmente em tempos de pós-pandemia.

No Brasil, e em boa parte do mundo, a pandemia foi e continua trazendo efeitos devastadores para a economia brasileira, com todos os setores sofrendo com consequências, mas o mercado de reciclagem animal não sofreu tanto com os efeitos. Segundo Decio Coutinho, Presidente Executivo da Associação Brasileira de Reciclagem Animal (ABRA), antes da pandemia, o mercado de reciclagem animal, interno e externo, seguia com perspectivas muito positivas. Mas, com a chegada da pandemia, apenas o mercado de gorduras sentiu maior impacto. “O mercado de farinhas, tanto para consumo no Brasil quanto para exportação, se manteve com relativa estabilidade, mas a impressão é de que não vamos atingir o crescimento esperado para 2020”, explica.

No caso das exportações, atualmente o principal produto exportado e carro-chefe é a farinha de aves. Como exemplo, o presidente da ABRA cita que somente no primeiro semestre foram exportadas 95 mil toneladas de farinhas em geral. “Cerca de 85% disso era farinha de aves”, completa.

Todos os nossos produtos são muito demandados no mercado internacional pela qualidade que apresentam, além das garantias sanitárias. “Temos um cenário atual, de modo geral, estável. Tivemos crescimento no abate de aves e suínos, apesar da diminuição do abate de bovinos, que afetou algumas regiões e indústrias que trabalham com esse produto, mas que agora estão em plena recuperação”, afirma Coutinho.

O impacto da pandemia no setor de reciclagem animal criou situações adversas que demandam muita análise e busca por novas alternativas. Mas o mercado de reciclagem de subprodutos animais é muito grande e sempre haverá oportunidades.

Para Décio Coutinho, há quatro grandes mercados em evidência dentro do ramo da reciclagem animal: produção animal, biodiesel, Pet food e Higiene e Limpeza. Mas o presidente da ABRA indica que o mercado internacional precisa ser observado com bastante carinho. “As oportunidades de negócios estão nos mais diversos segmentos atendidos pelos produtos gerados da reciclagem animal que têm qualidade e sanidade com alta tecnologia”, complementa.

Apesar disso, o setor terá que enfrentar desafios internos e externos. Segundo o presidente da ABRA, no Brasil, o grande desafio é a regulamentação do setor que está em transição. Já no mercado internacional, Coutinho explica que como principais países compradores dos produtos do setor de reciclagem animal, temos Chile, Vietnã, Estados Unidos, Colômbia, África do Sul e Argentina, entre outros.

Uma das atividades desenvolvidas para que os principais desafios internacionais sejam melhor entendidos e solucionados, é a participação das empresas associadas exportadoras em eventos internacionais, nos países prioritários/países-alvo que foram definidos pelas próprias empresas participantes dentro do Comitê Gestor do Projeto e Câmara de Comércio Exterior (CAMEX-ABRA). “Atualmente, os países a serem trabalhados são Indonésia, China, Tailândia, Coréia do Sul, Rússia, México e Peru”, complementa Coutinho.

Segundo o presidente da ABRA, outro desafio é buscar êxito total nas missões internacionais que vêm ao Brasil para habilitação e/ou reabilitação das indústrias do setor. “Com a pandemia, novas formas de fazer essas habilitações estão sendo criadas e a ABRA está atenta e preparada para as mudanças que possam vir”, indica.

Por fim, ainda, é um desafio a manutenção da imagem positiva do setor construída através do projeto Brazilian Renderers ao longo dos últimos oito anos. “Nesse sentido, continuaremos trabalhando”, finaliza Coutinho.




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